Mônica Moraes, presidente da Cooprova, e Roberto Leandro, gestor do entreposto de ovos da cooperativa (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)
Mônica Moraes, presidente da Cooprova, e Roberto Leandro, gestor do entreposto de ovos da cooperativa (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)

Venâncio Aires - A Cooperativa dos Produtores de Venâncio Aires (Cooprova) espera, para 2026, aumentar a oferta de ovos de galinha junto ao entreposto. O local, destinado ao acondicionamento, identificação e distribuição de ovos in natura, entrou em funcionamento em setembro de 2024 e é considerado fundamental para atender a demanda da cooperativa, na busca de novos mercados e mesmo contribuir para formalizar a venda de muitos produtores.

Segundo a presidente da Cooprova, Mônica Moraes, a média processada é de 300 dúzias por semana, destinadas ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), com fornecimento de alimentos na merenda de escolas municipais e estaduais. “Hoje temos cinco produtores associados que fornecem ovos e que têm condições de aumentar a produção. Então vamos tentar isso para 2026, se houver a possibilidade de a Prefeitura aumentar sua demanda”, destaca Mônica.

Ainda conforme ela, mesmo com um possível aumento na produção, o objetivo, nesse momento, é seguir fornecendo apenas para o PNAE. Isso porque, levar a novos mercados demandaria, por exemplo, na contratação de mais mão de obra para dar conta da logística. “O entreposto recebe ovos durante o ano letivo, de fevereiro a dezembro. Está funcionando muito bem e os produtores também estão satisfeitos. Mas nossa busca é sempre melhorar de alguma forma. Então quem sabe vamos tentar aumentar essa produção em 2026”, conclui Mônica.

Agroindústrias receberão visitas técnicas a partir de janeiro

A partir do início de 2026, 11 agroindústrias associados à Cooperativa dos Produtores de Venâncio Aires (Cooprova) terão oportunidade de melhorar a gestão dos empreendimentos. Isso porque cada uma terá 144 horas de assistência técnica e gerencial do Senar. Segundo a presidente, Mônica Moraes, os treinamentos serão possíveis através de uma parceria com a Sicredi e vão durar três anos. “Não terá custos e cada agroindústria receberá 36 encontros de quatro horas cada um. Uma técnica do Senar irá, uma vez por mês, visitar, passar orientações, manual de boas práticas e sobre organização financeira.”

As agroindústrias que terão esse acompanhamento são a Massas Donana, Panificados Ledi Maggioni, Conservas Guterres, Conservas Coutinho, Conservas Cecília, Bolachas Tia Leci, Aipim Mallmann, Aipim Vó Maria, Mel Multiflor, Kessler Leite e Casa do Mel Schwendler.