A vacina da contra a influenza (gripe) é uma dose única oferecida anualmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para grupos de risco. Conforme o clínico geral Luiz Dalprá, é de extrema importância fazer a vacina da gripe “pois é uma maneira de dificultar a instalação do vírus no organismo e também de evitar que ele desenvolva outras doenças mais graves, como pneumonia.”
O profissional esclarece, que diferente do que a grande parte da população pensa, a vacina não provoca gripe, porque ela não é o vírus da gripe aplicado. “São fragmentos, pequenas porções do vírus, que são tratados, não são seres vivos, eles apenas possuem a capacidade de provocar anticorpos”, enfatiza.
Ele também salienta que essa imunização não protege totalmente a pessoa da gripe, mas tem a capacidade de reduzir as chances de contrair o vírus. “Ela não evita que alguém pegue gripe, porque esse vírus muda todo ano e a vacina é baseada sempre com os tipos que existiram no ano anterior.” Mesmo assim, o médico afirma que a vacina é necessária no inverno.
Assim como o vírus, a imunização da vacina também é eliminada pelo organismo, em cerca de cinco meses. “Por isso, é feita anualmente e, na época de inverno, porque precisamos renovar essa imunização.”
Para finalizar, Dalprá diz que a vacina pode dar algum sintoma, como dor no corpo, mas se a pessoa faz a vacina e dias depois fica gripada, é sinal de que o vírus já estava no corpo. “É comum pegar gripe e ficar assintomático por alguns dias, então depois de fazer a vacina, esses sintomas aparecem, mas é importante entender que não é reação da vacina”, esclarece.
“Uma população que se vacina tem menos chances de hospitalizar por problemas respiratórios, pois os sintomas são mais fracos.”
LUIZ DALRÁ – Clínico geral