A Fazenda Vó Olanda, em Lomba Alta, interior de Vale Verde, recebeu uma comitiva de Minas Gerais na última quinta-feira, 1º. O grupo, formado por cerca de 40 pessoas, veio ao Rio Grande do Sul para visitar a Expointer e aproveitou para participar de um dia de campo na fazenda da família Henkes, que também tem negócios em Belo Horizonte.
É na capital mineira que mora Dirceu Henckes Júnior, filho de Dirceu Henkes, anfitrião da atividade de quinta. “Foi num evento do agro que teve por lá e surgiu a oportunidade do convite. Evoluiu e vieram, com a presença de vários sindicatos de todo o Minas Gerais e aproveitamos para convidar Afubra, Sicredi e Dália, porque é um evento do agronegócio. Importante essa conversa e essa troca de informações técnicas”, destacou Henkes.
A Fazenda Olanda, onde aconteceu a atividade, mantém cerca de 700 hectares de lavouras de trigo e soja e 350 hectares para a pecuária, com destaque para o gado da raça Braford. No dia de campo, a comitiva conheceu mais sobre o manejo das culturas, o trato com o gado, além de informações mercadológicas, de tecnologias e insumos.
Entre os visitantes, estavam integrantes do Sistema FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais) e que abrange vários sindicatos, além do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do estado mineiro, Thales Fernandes.
O secretário, que já esteve no estado em outras oportunidades, falou das familiaridades entre a agricultura mineira e a gaúcha. “Temos uma proximidade pelas pequenas propriedades. Minas tem um perfil similar ao Rio Grande do Sul, com pequenas áreas, mas que agregam muito valor pelo que produzem e é uma economia familiar forte. Em muitos aspectos, como a assistência técnica e o incentivo, o Rio Grande é exemplo. Então trocando conhecimentos, do que fazemos lá e o que se faz aqui, podemos crescer cada vez mais.”
Já o presidente do Sistema FAEMG, Antônio de Salvo, falou do crescimento das cooperativas em Minas Gerais, as quais também têm se destacado na região dos Vales do Rio Pardo e Taquari. “As cooperativas mistas vem crescendo muito, principalmente de café, que tem 55% da produção brasileira, e de leite, já que são mais de 300 mil produtores. Então precisamos melhorar esse contato do produtor com as cooperativas e viagens como essa dão abertura para novas ideias, nos dão argumento para levar aos nossos produtores.”