Clássico visto das arquibancadas

Já escrevi sobre o espalhafatoso árbitro Tales Goulart em outras oportunidades, mas cada vez ele chama mais a atenção do que os atletas e irrita todos no ginásio.

Apita nos ouvidos dos jogadores, cobra, debocha, gesticula, conversa mais do que o necessário, ri; enfim, incomoda.

Douglas Risi levou cartão amarelo por vibrar num lance em que ganhou a dividida de um adversário, num momento extremo de tensão com 2 a 2 no placar e cinco faltas para cada lado.

A sexta falta era iminente e foi cometida por Lucas. Andrey foi chamado e, mesmo frio, não decepcionou, defendendo a cobrança do bom camisa 10 laranja Murilo.

Com pouco mais de um minuto, a arbitragem não marcou falta de Murilo em Bruno Souza, o que efetivaria a sexta falta para a Assoeva.

Gols com 20 segundos

A ACBF sentiu que dava para marcar o terceiro e, na aposta do goleiro-linha, aproveitou o minuto final para marcar o 3 a 2.

Como num jogo de basquete, a Assoeva teve 20 segundos para tentar o empate.

Malafaia deu às pressas a camisa de goleiro-linha para Leo Borges e três situações de gol foram criadas, com finalizações de Bruno Souza e Kauê e, na derradeira, um escanteio cobrado fez Bruno Souza assistir de cabeça para Douglas Risi, também de cabeça, a 1,1 segundo do fim, empatar em 3 a 3.

Jogaço para agradar as mais de mil pessoas no poliesportivo. O resultado poderia ser outro, mas emoção não faltou para quem compareceu no Parque, num horário diferente e, pelo jeito, aprovado.

Foto: Cristian Frantz

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