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Envelhecer de forma saudável e com qualidade de vida é possível. E quando o assunto é cuidar da saúde, de forma geral, as mulheres são exemplo. A expectativa de vida média das mulheres é de 79 anos no país, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em outubro do ano passado. A idade é superior à média de vida dos homens, de 72 anos.
“Mulheres se preocupam mais com a saúde do que os homens. Elas têm um cuidado maior com elas mesmo e também com a família”, observa a médica Diana Ruaro, geriatra e especialista em medicina interna.
De acordo com ela, o organismo da mulher tem particularidades, por conta da questão hormonal. Isso pode levar ao desenvolvimento de doenças, especialmente após a menopausa, que geralmente ocorre depois dos 40 anos. “Com a modificação do ciclo hormonal feminino, o pós-menopausa está associado a diversas doenças, como osteoporose, que é bem mais frequente em mulheres do que em homens, ganho de peso e depressão”, explica Diana.
“O cuidado precisa ser natural, em todas as etapas da vida, para chegar em uma velhice saudável. A questão hormonal influencia muito na saúde da mulher, especialmente após a menopausa. Por isso, ter hábitos preventivos como boa alimentação, atividade física, bom convívio social e aprender coisas novas é muito importante.”
DIANA RUARO – Médica especialista em Geriatria e Medicina Interna
Ao encontro disso, a médica ressalta a importância da prevenção, com hábitos que devem ser adotados o mais cedo possível, visando uma velhice com qualidade de vida. “Não existe um marco de quando a mulher precisa começar a se cuidar. Deve ser algo natural, desde a infância e adolescência. Sempre é tempo para investir na prevenção”, comenta.
Ter uma alimentação saudável e praticar atividade física estão entre os hábitos mais importantes, segundo a médica. “Inclusive, isso influencia no ciclo hormonal”, observa. Além disso, manter controladas doenças de base, como diabetes e hipertensão arterial, é muito importante. A geriatra também ressalta a importância de aprender coisas novas – seja um idioma, música, dança, pintura, bordado ou qualquer outra atividade. “O bom convívio social também é essencial, pois o isolamento predispõe a depressão, e isso é o que mais vemos nessa fase da vida da mulher, após a menopausa”, alerta a geriatra.
Atuação
Para Diana Ruaro, que tem 13 anos de atuação na Medicina, a maior satisfação na profissão é ver a melhora dos pacientes após o acompanhamento. “A geriatria, assim como a medicina interna, enxerga o paciente como um todo e é uma relação de cumplicidade e confiança. O objetivo principal é proporcionar qualidade de vida, com um envelhecimento saudável”, ressalta.
*Conteúdo integrante do caderno especial do Dia da Mulher, publicado pela Folha do Mate.