Os alunos do 5º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Dom Pedro II, se preparam para dar mais um passo com o projeto “Poços artesianos e nascentes: de onde vem a água?”. Após apresentarem o projeto, que primeiramente era apenas sobre poços artesianos, e receberem o primeiro lugar na mostra de trabalhos dentro da escola, os alunos tiveram a oportunidade de apresentá-lo na 11ª Mostra Municipal de Pesquisa e Inovação (Mompi), já com o incremento do segundo assunto que passou a compor o projeto, as nascentes.
Por meio da Mompi, o projeto foi selecionado para participar da Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), na modalidade Júnior, que será realizada nos dias 25 a 27 de outubro. Além disso, será apresentado no Projeto Verde é Vida da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), que ocorre nos próximos dias, por meio de uma apresentação virtual.
Agora, após terem sido escolhidos pela turma, o trio Ana Maria da Silva, Maria Luiza Guth Hansel e Danilo Assmann se prepara para apresentar o projeto em Novo Hamburgo, acompanhado da professora Andréia Luisa Siebeneichler. “Estamos ansiosos, mas prontos para apresentar. Acho que vamos ir bem”, acredita Ana, entusiasmada.
Nascentes
Primeiramente, a pesquisa compreendia apenas os poços artesianos. No entanto, após a mostra de trabalho do educandário, um dos avaliadores comentou sobre nascentes. “O Luís Carlos da Silva, da Afubra, comentou com os estudantes sobre as nascentes. Eles ficaram curiosos e queriam pesquisar sobre a temática. Como vinha de encontro com o que já estávamos estudando, incorporamos ao projeto dos poços esse novo assunto”, afirma a docente.
A partir daí, os alunos desenvolveram pesquisas sobre o que é uma nascente, de onde vem a água, e fizeram coleta de dados e outros estudos, além de uma palestra com o chefe do escritório local da Emater, Vicente Fin.
Dos dados, os resultados revelaram que 12 famílias de alunos têm nascentes em casa. “Um dos objetivos é conseguir identificar uma nascente próxima à escola para que possamos inscrevê-la no projeto de recuperação de uma nascente”, complementa a educadora. Além disso, ela complementa que a intenção, se conseguirem essa identificação, é dos estudantes seguirem ao longo dos anos. “Mesmo que eu não seja mais a responsável, quero continuar acompanhando. É possível que ele siga nas disciplinas de Ciências e Geografia com outros professores”, destaca.
