Além da recepção, o local conta com sala de atendimento, cozinha e banheiro. (Foto: Alvaro Pegoraro)
Além da recepção, o local conta com sala de atendimento, cozinha e banheiro. (Foto: Alvaro Pegoraro)

O Chefe de Polícia, delegado Fernando Sodré, estará em Venâncio Aires, na manhã desta terça-feira, 29, para inaugurar a Sala das Margaridas. O espaço, destinado a um atendimento mais humanizado às mulheres vítimas de violência doméstica, foi construído com verbas de emendas impositivas de seis vereadores, com apoio da Administração Municipal e mão de obra voluntária. Os trabalhos foram coordenados pelo Conselho Pró-Segurança Pública (Consepro) e também contemplaram a criação de uma sala de reconhecimentos e interrogatório, além da reforma do Setor de Investigações (SI).

A Sala das Margaridas é um dos espaços mais acolhedores e bem estruturados do estado, e abre as portas a partir das 10h30min. Além da recepção, onde há um espaço para crianças brincarem e desenvolverem atividades lúdicas, conta com sala de atendimento, cozinha e banheiro. “E também há um alojamento que, em caso de emergência, pode abrigar as vítimas e seus filhos”, observou o delegado Guilherme Dill.

No entanto, este local ainda não será usado. É que, para isso, é necessária a presença de um profissional capacitado, já que as vítimas não podem permanecer sozinhas no prédio. O delegado também busca um psicólogo para fazer os atendimentos e acompanhamento das vítimas, assim como outros profissionais da área.

Sobre os registros de ocorrências, por enquanto seguirão sendo feitos pelo plantonista. “Mas já vamos encaminhar as vítimas para a Sala das Margaridas, onde o atendimento será diferenciado”, revela o delegado. A intenção é, em um futuro próximo, ter um ou mais policiais que atuem exclusivamente com este tipo de ocorrência. A vinda do Chefe de Polícia pode encaminhar algumas destas demandas.

Saiba mais

A construção da Sala das Margaridas foi pensada pelo delegado Vinícius Lourenço de Assunção e pelo presidente do Consepro, Dieter Knak. A obra custou cerca de R$ 120 mil, sendo que R$ 112 mil veio de emendas impositivas dos então vereadores Ana Cláudia do Amaral Teixeira, César Garcia da Rosa, Luciana Scheibler e Gérson Ruppenthal (PDT), Claidir Kerkhoff Trindade (Republicanos) e Sandra Wagner (PSB).