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Um produto inovador foi criado para dar mais segurança aos produtores de tabaco. O creme protetor de nicotina inibe a absorção do elemento pela pele, o que dá mais segurança aos agricultores. O creme foi idealizado em 2019 como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Júlia Giovanaz Nunes e Franciele Pedroso Carraro, do curso técnico em Química da Fundação Liberato, em Novo Hamburgo.
Após dois anos de desenvolvimento e de trajetória científica, em feiras de ciências e de tecnologia no Brasil e no exterior, as sócias abriram a empresa Protege, em 2021. Após um ano, em 2022, a eficácia do creme foi regulamentada e comprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com isso, foi feita a patente de invenção (PI) no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), para a industrialização. Essa patente é caracterizada pela própria legislação como um resultado inédito de uma criação.
A comercialização começou neste ano, como o produto sendo um inovador Equipamento de Proteção Individual (EPI). “A Protege foi transformadora quando saiu do campo das ideias e aplicou, na sociedade, o que desenvolveu. Logo, fundar a Protege significou materializar essa transformação, algo que nos deixa muito felizes”, salienta Júlia. Além de produtores rurais, a utilização se estende também para pessoas que trabalham com contato com a nicotina de alguma forma.
As criadoras do creme explicam que o protetor de nicotina foi desenvolvido contextualizando o ambiente no qual ele está inserido, atendendo as necessidades do fumicultor durante o trabalho na colheita, tanto nos requisitos técnicos quanto nos sensoriais. “O creme inibe a absorção da nicotina pela pele, composto responsável pela intoxicação que origina a doença. Ao aplicar o creme na pele, forma-se uma barreira que impede a passagem de nicotina, o que previne a doença da folha verde do tabaco”, observa Franciele.
Utilização
Sobre a utilização do creme e do protetor solar, não há uma ordem específica e uma composição não atrapalha no desempenho da outra. A orientação é passar um creme de cada vez e esperar o tempo de absorção de cada produto individualmente. “Estamos em desenvolvimento da formulação com proteção solar no creme de nicotina, facilitando ainda mais a rotina do produtor, mas, por enquanto, recomenda-se o uso de ambas as formulações”, afirma Franciele.
Comercialização
A comercialização do creme protetor de nicotina é feita com vendas diretas e por meio de representantes e lojas conveniadas. Algumas agropecuárias em Santa Cruz do Sul e Cerro Grande do Sul começaram a vender o produto recentemente. A lista de parceiros está nos destaques do perfil do Instagram @protegequimica. Produtores também podem contatar a empresa para realizar a compra diretamente.
Particularidades do creme
• Atende todos os requisitos cosmetológicos, sendo que não é irritante e não impede a transpiração normal da pele.
• É hipoalergênico. O pH e os demais fatores físico-químicos são adequados para a pele humana.
• Apresenta toque seco, espalha fácil, não possui fragrâncias, tendo apenas o cheiro das próprias matérias-primas que o constituem.
• No desenvolvimento do produto, foi considerado o contexto de muito calor, suor, pancadas de chuva e orvalho e atrito com as folhas. Com isso, o creme protetor de nicotina possui alta resistência à água, não sai com a chuva ou suor e nem com o atrito.
• O creme precisa ser reaplicado a cada quatro horas ou sempre que forem lavadas as mãos e a pele com sabonete.
• Ele deve ser aplicado em todas as áreas de contato com as folhas e expostas ao tabaco, como braços, tronco, mãos, axilas e pernas.
• Recomenda-se a utilização sempre que o produtor estiver em contato com as folhas de tabaco ou os trabalhadores com nicotina.