Dedicação de quem participa do trabalho de revitalização das nascentes

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Para que o trabalho do Comitê de Recuperação das Nascentes do Arroio Castelhano tenha êxito, há uma equipe por trás das atividades. Uma das pessoas que faz parte deste grupo, e que está desde a primeira recuperação de nascente feita pelo projeto é o pedreiro Gilmar Jones Schwantes, 38 anos. Em outubro deste ano, ele completou quatro anos de trabalhos dedicados ao comitê e não pretende parar.

Pedreiro na Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisp), foi remanejado para a Secretaria de Meio Ambiente e, desde dezembro de 2018, atua diretamente no comitê, fazendo toda a parte prática para proteção das nascentes. Gilmar comenta que tudo que aprendeu foi acompanhando o chefe local da Emater, Vicente Fin, e o servidor público e integrante do comitê, Rui Schwinn. “Desde o começo recebi orientações dos dois e aprendi tudo que sei, principalmente na parte da escavação, para chegarmos bem onde começa a nascente.”

O pedreiro afirma que a equipe do comitê acaba não sendo grande, nos primeiros locais, por exemplo, Schwantes chegou a atuar sozinho e agora tem a parceria com mais um ajudante. Hoje, uma das pessoas que auxilia é o operário André Theis, 48 anos, que atua no comitê há cerca de um ano.

Além de toda estruturação da contenção e escavação no local, Schwantes faz também a limpeza das nascentes de seis em seis meses, aplicando cloro. “É uma limpeza interna para tirar qualquer tipo de micro-organismos, raízes que possam entrar”, explica. A última nascente que auxiliou foi a do Parque do Chimarrão, onde será o Bosque Rotariano, que teve dois meses de trabalhos dedicados para agora estar finalizada. “O pessoal sempre elogia nosso trabalho e ao entregar a nascente pronta, eles sentem a diferença na água.”

Desde o começo dos trabalhos do comitê, o que mais evoluiu, segundo Schwantes, é a melhor percepção da equipe em certas situações. Um exemplo dado por ele foi de fazer uma escavação maior, já que sempre no início dos trabalhos, não sabem com certeza qual a direção que está a nascente. “Aprendemos para não fazer o serviço dobrado mais tarde.”



Luana Schweikart

Luana Schweikart

Jornalista formada pela Unisc - Universidade de Santa Cruz do Sul. Repórter do Jornal Folha do Mate e da Rádio Terra FM

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