* Matéria atualizada às 14h45min de quinta-feira, 31
O réu Arlei Giovane da Rosa Dornelles, de 45 anos, que responde por dois feminicídios e uma tentativa de homicídio, praticados nos anos de 2020 e 2022, no interior de Venâncio Aires, está sendo julgado, nesta quinta-feira, 31, no Fórum do município. Em plenário, depois do depoimento de quatro testemunhas, ele negou a autoria dos crimes.
A denúncia do Ministério Público diz que no dia 9 de abril de 2020 ele matou Elzira Schneider, de 70 anos. A vítima, que era sua sogra na época, foi encontrada morta dentro da casa onde morava, em Linha Sapé, no interior do município.
O réu também responde pela morte da sua ex-companheira – e filha de Elzira – Elisane Schneider Noll, de 55 anos, que aconteceu no dia 25 de julho de 2022. Ela foi morta a tiros. A denúncia, assinada pelo promotor Pedro Rui da Fontroura Porto, diz que no mesmo dia ele tentou matar o genro de Elisane, Jorge André Franco, que foi atingido por um tiro de revólver. Estes dois crimes também aconteceram em Linha Sapé.
A acusação é do promotor Pedro Porto e a defesa, dos advogados Gustavo Bretana e Ana Paula Bretana. A sessão é presidida pelo juiz Maurício Frantz e foi retomada às 13h30min, devendo se estender até o começo da noite. Arlei está recolhido na Penitenciária Estadual de Venâncio Aires desde o dia 25 de julho de 2022.
Desdobramentos
Na tarde de quinta-feira, 31, na continuidade do júri, o promotor Pedro Rui da Fontoura Porto afirmou que o revólver estava com a vítima e foi tirado pelo réu, que deu dois tiros na ex-companheira e um no genro dela. “Ela tinha arma em casa para se defender”, declarou.