Dentre as centenas de pessoas que foram acometidas pela dengue, está o pastor e empresário Lucas Schedler, de 37 anos. Ele começou a sentir os sintomas no dia 11 de abril, como lembra. “As dores e o cansaço me derrubaram completamente e, a partir daquele dia de noite, eu não consegui mais sair da cama, não consegui mais sair do quarto.
Era aquela sensação de levantar, dar uma caminhada e já estar completamente sem força, cansado e querer voltar logo para a cama. Naquela noite eu nem consegui dormir direito”, conta.
Alguns destes sintomas são compartilhados por Marta Inês Dresch Schuch, de 51 anos. A consultora de vendas começou a sentir os efeitos da dengue na última semana, na quarta-feira, 17. “Muita febre, dor nas costas. Muito inchaço e vermelhidão no rosto”. Ela relata que os sintomas foram progredindo: “Na madrugada de sexta-feira, 19, iniciei com muito vômito, parando no Pronto Atendimento. Então, na madrugada de domingo, 21, eu tive uma reação muito estranha, como se eu estivesse convulsionando. Eu não conseguia controlar as minhas pernas.”
“É uma dor que não tem explicação. Se fosse para poder escolher entre ter dengue ou covid-19, mil vezes ter covid-19, porque os sintomas da dengue são terríveis. É uma dor constante, é muito desconforto.”
MARTA INÊS DRESCH SCHUCH
Consultora de vendas
“Espero que o mínimo de pessoas passe por isso. Realmente não é nada agradável. Já contraí a covid-19 também, e nem se compara. Para mim, pelo menos, a experiência da dengue foi muito pior.”
LUCAS SCHEDLER
Pastor e empresário
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