Se para quem pôde acompanhar os voos de balões já foi um espetáculo, imagine para quem teve a oportunidade de voar e mais ainda pilotar. Piloto da Capital do Chimarrão e um dos apoiadores do Festival de Balonismo de Venâncio desde que a atividade foi criada, Sérgio Jung relata a alegria e satisfação em ter participado da programação.
“Foi um dos melhores eventos que fizemos e o quinto será melhor ainda”, projeta. Ele também compartilha que antes de irem embora da Capital do Chimarrão, os pilotos agradeceram pela oportunidade e já manifestaram interesse em participar da próxima edição.
“Foi muito gratificante. Fico feliz em levar as pessoas para voar e ver o sorriso no rosto delas. Isso não tem preço que pague.” Para ele, o ponto alto do evento foi o show Night Glow, realizado na noite de sábado, 4. “O público compareceu e prestigiou. Quando abrimos para as pessoas entrarem no campo para fazerem fotos, foi muito especial”, comenta.
Apesar do vento, a experiência dos pilotos foi muito importante para garantir que os voos acontecessem, especialmente no sábado. “Pensei que no momento que um inflasse o balão e fosse voar, os outros também iriam, e foi assim que aconteceu.” Nesta edição, 12 pilotos participaram do festival e voaram, além do piloto do balão no formato do Palhaço.
“O evento começou com chuva e vento, o que não combina com balão. Mas acompanhando as previsões eu tinha certeza que fecharíamos ele com chave de ouro e assim foi. Foi um sucesso.”
SÉRGIO JUNG – Piloto de Venâncio Aires
Expectativa
Se o público e a organização estavam na expectativa pelos voos de balões, esse sentimento também foi compartilhado com os pilotos. “A nossa ansiedade foi superada e os voos foram sensacionais. Ver o Parque do Chimarrão lotado ao decolar foi gratificante. Com certeza foi o mair evento. Agora é só aumentar a régua para o próximo”, avalia o presidente da Federação Gaúcha de Balonismo (FGB), Rogério Daitx.
O piloto de Torres destaca a organização do evento e a vontade que os pilotos estavam de conseguir voar. Nos bastidores, os pilotos estavam diariamente monitorando por satélite a situação climática, especialmente em relação ao vento. Para se ter uma noção, no sábado à tarde, a velocidade do vento variou entre 40 a 50 quilômetros por hora, quando o limite para voos é de 20 quilômetros por hora.
“Por isso, por questão de segurança, só os pilotos voaram no sábado à tarde. Isso exige mais concentração ainda da nossa parte”, observa. Daitx ainda cita a estrutura do Parque Municipal do Chimarrão. “É muito bem organizado e de fácil acesso. É gratificante ver a imagem de cima, do Parque lotado. Além da minha percepção, outras pessoas comentaram comigo sobre a movimentação. É uma imagem que não vamos nos acostumar nunca a ver, mesmo que participemos de vários eventos.”
Também piloto de Torres, Ricardo Lima concorda que essa foi a maior edição do Festival de Balonismo de Venâncio Aires e, como um dos pontos mais marcantes, elenca a troca de lugar de onde os voos aconteceram. Nas outras edições, eles decolaram da parte alta do Parque. Desta vez, eles foram inflados no campo da Assive.
“Foi tudo perfeito e deu tudo certo com a organização. A modificação do local é um dos pontos que destaco porque no campo há mais espaço, qualidade do solo e segurança, por se tratar de um espaço fechado e as pessoas não ficarem tão próximas dos balões.”
Premiação
- Nove pilotos participaram do campeonato realizado durante o 4º Festival de Balonismo. Murilo Hoffmann, de Torres, conquistou o bicampeonato. Na segunda colocação, ficou Jairo Pereira, também de Torres, e na terceira posição, Sérgio Jung, de Venâncio Aires.