Após reclamações e questionamentos por parte da comunidade, sobre a coloração da água ao abrir as torneiras em Venâncio Aires, a Folha do Mate buscou esclarecimentos junto à Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). O gerente local, Ilmor Dörr, explica que a cor amarelada água se justifica em decorrência de reações de oxidação na tubulações das redes de distribuição.
Dörr esclarece que a aplicação do cloro é constante durante todo o processo de tratamento, mas nesta época, devido à seca e condições de baixo nível de água no Arroio Castelhano, há um aumento da dosagem de cloro (dentro dos padrões exigidos). E com as altas temperaturas se somando ao problema de abastecimento, no sábado passado, dia 7, no retorno da água houve desprendimento de incrustações presentes nas tubulações da rede de distribuição, o que ocasionou a cor amarelada, tipo ferrugem. “Também temos presença do manganês nestas tubulações antigas, o que favorece as reações”, afirma.
Segundo o gerente local, a equipe da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Venâncio Aires garante a potabilidade da água na saída do tratamento, com obediência a todos os padrões estabelecidos pela Vigilância Sanitária e Ministério da Saúde.