Nesta semana, um morador do interior de Mato Leitão comunicou na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Venâncio Aires, que perdeu R$ 36 mil para um golpista que lhe ofereceu dinheiro em troca da realização de pequenas tarefas.
Assim como ele, as vítimas são aguçadas a curtir páginas nas redes sociais, assistir vídeos, comentar os conteúdos e compartilhar, em troca de pequenos depósitos.
Em alguns casos, os estelionatários instigam as pessoa a concluir 18 tarefas e os ganhos aumentam na medida do cumprimento das tarefas. Até a quarta etapa a pessoa recebe pelo ‘trabalho’. Depois, a vítima é instigada a aplicar valores para receber depósitos cada vez maiores.
Mas na medida que a vítima aumenta os depósitos, os golpistas cessam o contato, deixando as pessoas amargar os prejuízos.
Ao site G1, o advogado Luiz Augusto D’urso, especialista em crimes cibernéticos, afirmou que “não existe pagamento por interação nas redes sociais e que não existem rendimentos de mais de 1,5% ao mês. Tudo que for acima disso tem grandes chances de ser uma fraude”, alertou.