O Hospital Moinhos de Vento inaugurou, no final de agosto, o Centro da Memória, espaço dedicado à assistência, pesquisa e educação com foco na melhora da qualidade de vida de pacientes com declínio cognitivo – que se manifesta principalmente como alteração de memória ou da capacidade de planejamento ou execução de tarefas, entre outros sintomas. O serviço oferece, além de consultas com especialistas, exames diagnósticos para identificar com maior precisão e precocidade a doença de Alzheimer.
“A inauguração do Centro da Memória é mais um grande passo do Hospital Moinhos de Vento em seu objetivo de redefinir a saúde do Brasil. E, para isso, estamos sempre em busca do que é melhor para os nossos pacientes. Com esse Centro, não é diferente. Um local que integra o que há de mais avançado em conhecimento e tecnologia para estudar e tratar de problemas relacionados à memória, aos declínios cognitivos”, destaca o CEO Mohamed Parrini.
Composto por um time de neurologistas de renome internacional, o serviço tem como objetivo atuar tanto na investigação dos problemas como na prevenção e na modificação dos fatores de risco que podem levar a eles, como hipertensão, tabagismo, consumo abusivo de álcool, obesidade, entre outros. Estudos estimam que, no Brasil, cerca de 50% dos casos de demência são preveníveis.
Para isso, os pacientes terão à disposição consultas com neurologistas especialistas em memória, testagem cognitiva com neuropsicóloga e exames de imagem, como PET/CT amilóide e ressonância magnética, além de punção lombar para a análise de liquor.
“O serviço é um centro de excelência para investigação de problemas de memória que reúne os três pilares do Hospital Moinhos de Vento: assistência, pesquisa e educação. Vamos oferecer a linha de cuidado completa, desde a possibilidade de identificação e tratamento dos fatores de risco para prevenir a demência, diagnóstico mais preciso e precoce do tipo de demência possibilitando tratamento, além do acompanhamento do paciente com educação e orientação da família e dos cuidadores com time multidisciplinar especializado. Tudo isso, aliado à pesquisa de ponta que oportuniza aos pacientes a possibilidade de utilizar novos métodos de diagnóstico e tratamento”,detalha a neurologista Sheila Martins, chefe do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia da casa de saúde.
Sobre a demência
Trata-se de uma patologia cerebral que leva os pacientes à perda cognitiva. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem, hoje, mais de 55 milhões de pessoas com demência em todo o planeta. Desse total, mais de 60% vivem em países de baixa e média renda. A doença de Alzheimer é o tipo mais comum dessa enfermidade, totalizando de 60% a 70% dos casos.
O envelhecimento é um dos fatores de risco para o desenvolvimento desse problema, no entanto, não é o único. Hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo, sedentarismo e excesso de álcool também estão associados a uma maior predisposição ao desenvolvimento da doença.
Atualmente, os grandes desafios da demência são o diagnóstico precoce e o desenvolvimento de um tratamento seguro capaz de frear a evolução do quadro.
Fonte: AI Hospital Moinhos de Vento/Grupo de Diários