O ‘Caso dos Colchões’ em Venâncio Aires teve mais um desdobramento na tarde desta quinta-feira, 27. Após a apresentação de requerimento na Câmara de Vereadores para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a falta de 1.782 colchões do almoxarifado municipal, o prefeito Jarbas da Rosa se posicionou de forma oficial, por meio de vídeo nas redes sociais.
Segundo Jarbas, a população merece esclarecimentos com relação ao assunto e que não tem nenhum problema em dar andamento na investigação, mesmo que tenha ocorrido algum erro administrativo interno. “Não há, em nenhum relatório do Controle Interno que foi encaminhado para o Tribunal de Contas da União (TCU), sinais de má-fé ou desvio de colchões. Há erros administrativos internos e nós vamos verificar um por um e, quando terminar a sindicância, apresentar à comunidade”, explicou o chefe do Executivo.
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Ele acrescentou que há 15 dias determinou a abertura do processo de sindicância para que os documentos e notas fiscais destes itens sejam apresentados, para esclarecer a situação. “Vamos continuar trabalhando com honestidade e seriedade e todos que tiveram erros administrativos serão punidos dentro desse processo administrativo e investigatório. Solicitei que seja de maneira célere, rápida, mas também com tranquilidade para apontar quais foram os erros administrativos internos que provocaram este erro.”
Entenda o caso dos colchões
A situação foi constatada pela Coordenadoria de Controle Interno em manifestação referente ao último trimestre do ano passado. No entanto, o caso só se tornou público na semana passada, quando a comissão de sindicância foi criada. Os itens estão avaliados em R$ 461.538 e foram adquiridos com recursos emergenciais da Defesa Civil federal, em virtude da catástrofe climática.
Ainda na tarde desta quarta-feira, 26, antes da sessão ordinária da Câmara de Vereadores, os parlamentares de oposição da Casa do Povo de Venâncio Aires protocolaram um requerimento para a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a situação.
