No quarto dia da maior tragédia do RS, trabalho principal é para salvar vidas

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O nível do arroio Castelhano começa a diminuir e praticamente não há mais inundação na parte baixa de Venâncio Aires. O que restou é muita sujeira e o trabalho agora é de limpeza e de recomeço na área urbana.

No entanto, há muitas pessos aguardando resgate na região de Vila Mariante, Picada Mariante e Linha Herval, entre tantos outros pontos.

Há informações de inúmeras pessoas que passaram a noite sobre telhados de casas, galpões e estufas de fumo, assim como em árvores e embarcações. O socorro precisou ser interrompido no final da tarde de quinta-feira, 2, devido a força da correnteza do arroio Castelhano e principalmente ro rio Taquari.

Socorristas descrevem as dificuldades para chegar até os locais e citam a quantidade de animais que morreram, principalmente gado, suínos e pets. Por isso, além de embarcações de médio e grande porte, o uso de jet ski auxilia muito nos resgates.

Oficialmente, segundo dados da Defesa Civil, até a noite de quinta-feira havia 29 mortes e 60 pessoas desaparecidas no Estado. Nenhuma das mortes foi registrada em Venâncio.



Alvaro Pegoraro

Alvaro Pegoraro

Atua na redação do jornal Folha do Mate desde 1990, sendo responsável pela editoria de polícia. Participa diariamente no programa Chimarrão com Notícias, com intervenções na área da segurança pública e trânsito.

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