Localizado na região Sudeste da cidade, próximo às principais rodovias de acesso a Venâncio Aires, a RSC-453 e a RSC-287, no bairro Industrial, o Distrito Industrial concentra grande parte das empresas do município. A área de 51,74 hectares foi adquirida na primeira gestão do então prefeito Glauco Scherer em 1989, dando início ao Distrito Industrial.
Ao longo dos anos, a Prefeitura investiu no local e doou áreas para diversas empresas, como forma de incentivo à instalação e à ampliação das atividades. Com o passar do tempo, o Distrito se estruturou e passou a ser o endereço de empreendimentos dos mais diversos segmentos, com destaque para o setor metalmecânico. São empresas de máquinas agrícolas, equipamentos industriais, refrigeração, calçados, evaporadores, móveis e transportes, para citar alguns exemplos.
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“O Distrito Industrial de Venâncio é muito diversificado, com médias e grandes empresas que levam o nome de Venâncio para todo o país e, inclusive, para fora. Ele é fundamental para o desenvolvimento de Venâncio”, ressalta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Marcos Hüttmann.
Ele cita a localização estratégica, próximo às rodovias, como um dos aspectos mais positivos para as empresas sediadas no Distrito Industrial. “Com a duplicação da 287 e da 453, deve ficar ainda melhor”, considera.
Segundo o secretário, a perspectiva para os próximos anos é bastante positiva, a partir da construção da nova sede da Venax Eletrodomésticos, na RSC-287, e da expansão da Comercial de Tabacos Michelon (CTM), que em 2022 começou a contar com uma unidade em Venâncio Aires e em setembro do ano passado transferiu a matriz de Sobradinho para a Capital do Chimarrão. Localizada no entroncamento da RSC-287 com a rua Enith Lenz, a empresa realiza investimento de cerca de R$ 40 milhões para iniciar a linha de processamento de tabaco neste ano.
Paralelamente, há expectativa pela melhoria na infraestrutura do Distrito Industrial com o asfaltamento da rua Edith Lenz, que interliga a RSC-287 e a Avenida das Indústrias. A pavimentação da via integra o pacote de obras anunciado pelo prefeito Jarbas da Rosa para os próximos anos.
Áreas ociosas
De acordo com Hüttmann, o foco do trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo com relação do Distrito Industrial tem sido reduzir as áreas ociosas, como alternativa para que novas empresas possam se instalar no local. “São terrenos nobres e com infraestrutura. Então, temos buscado adquirir terrenos privados ou realizar permutas, para termos possibilidade de oferecer áreas quando empresários demonstram interesse de investir no município”, explica.
Em 2021, a Prefeitura adquiriu uma área de 47 mil metros quadrados para ampliação do Distrito Industrial. A maior parte foi doada à Sulfrio, empresa do ramo de refrigeração, com sede em Lajeado, que vai se transferir para Venâncio Aires. O projeto está em processo de licenciamento ambiental. “Para o outro terreno já temos uma carta de intenções, então tudo deve estar ocupado em breve. Por isso, estamos buscando alternativas de diminuir a ociosidade desses terrenos privados e podem expandir o Distrito Industrial”, explica o secretário.
Maiores empresas
O bairro Industrial sedia 156 empreendimentos, conforme dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo. Estão localizadas no Distrito Industrial algumas das maiores empresas de Venâncio Aires. Entre as 10 maiores conforme Valor Adicionado Fiscal (VAF) de 2023 destacam-se a CTA Continental (3ª maior), Refrimate (7ª), America Tampas (8ª) e Brasfumo (10ª). Além disso, entre as 30 principais empresas do município também estão a Madrugada Alimentos, GRA Máquinas, Tramontini Máquinas e VHM Vidros.
Desde 2020, a partir de projeto de lei de autoria da então vereadora Helena da Rosa (MDB), a área de 51,74 hectares no bairro Industrial é chamada de Distrito Industrial Glauco Scherer, em homenagem ao prefeito que deu início ao projeto.
Estância Nova
• Com 83 hectares, o novo Distrito Industrial, que ficará localizado em Vila Estância Nova, está na fase final de licenciamento ambiental. No entanto, não há perspectiva de quando empresas poderão se instalar no local, efetivamente. Isso porque será necessário lotear o espaço e garantir toda a infraestrutura, com energia elétrica, água e abertura de ruas.
