Foi sepultado na tarde desta quinta-feira, 5, no cemitério de Linha Ponte Queimada, interior de Venâncio Aires, o corpo de Luiz Carlos Ferreira, de 61 anos. Gordo, como era conhecido, foi morto a tiros de pistola calibre 9 milímetros, na noite de quarta-feira, 4, dentro da casa onde vivia com a companheira e um filho, no bairro Gressler. Ele tinha outros dois filhos (um já falecido). A Polícia Civil, que tenta identificar a autoria e motivação do crime, trata o caso como uma execução.
Gordo estava dormindo, por volta das 21h, quando alguém arrombou a porta frontal do imóvel, localizado na rua Wilma Helena Kunz, próximo a Metalúrgica Venâncio. “Ele já estava domindo e eu também fui deitar. Então escutamos um estouro na porta da frente e ele levantou para ver o que era. Logo ouvi os tiros, mas só sai do quarto quando notei que estava tudo quieto”, disse a companheira de Gordo, em depoimento na Delegacia de Polícia.
Ainda de acordo com a mulher de 59 anos – e que vivia com a vítima havia cinco meses -, assim que ela saiu do quarto viu o compampanheiro caído na cozinha, já sem vida. Ela não viu os atiradores, mas acredita que eram duas pessoas.
Uma guarnição da Brigada Militar foi ao local, isolou a área e acionou o Samu e a Polícia Civil, que solicitou a presença dos peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP). Os socorristas constararam a morte e verificaram que Gordo foi atingido por diversos disparos.
A dinâmica do crime leva a crer que Gordo se deparou com os atiradores na cozinha e depois de ser alvejado, tentou correr, mas caiu e foi atingido por mais tiros. No local os peritos recolheram 22 cápsulas de calibre 9mm e encontraram 14 projéteis nos cômodos.
Gordo tinha antecedentes e já esteve preso, com condenações por tentativa de homicídio, uma delas contra um policial militar.