A Polícia Civil segue trabalhando para concluir o inquérito policial que apura uma organização criminosa responsável pela fabricação de ecstasy em Venâncio Aires e que estava sendo comercializada em toda a região.
Na quarta-feira, 6, durante a operação ‘Fábrica de Ecstasy’, 11 pessoas foram presas, mas ainda há duas sendo procuradas. Os agentes, entre outras coisas, também querem localizar a máquina que está fabricando uma quantidade enorme deste entorpecente, que é comercializado por valores individuais que variam de R$ 20 a R$ 100.
Segundo o delegado Vinícius Lourenço de Assunção, há imagens de membros da facção utilizando a máquina para fabricar as denominadas ‘balas’. Havia uma suspeita de onde esta máquina – utilizada no ramo farmacêutico – estaria escondida, mas ela não foi localizada. “E chama a atenção a grande quantidade de comprimidos, de diversas cores, que estavam sendo fabricados”, destacou o titular da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA).
Os policiais também tentam localizar as armas que foram mostradas em vídeos, pelos membros da organização criminosa. São fuzis, pistolas e revólveres, além de munição. Muito dinheiro também aparecia nas imagens obtidas pela Polícia Civil durante as investigações, mas nada foi encontrado.
Além dos nove presos que cumprem prisão temporária de 30 dias na Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva), outros dois apenados foram cientificados dos mandados de prisão na cadeias onde estão recolhidos, em Charqueadas e Santa Cruz do Sul. “E queremos encontrar os outros dois, que estão foragidos”, observou o delegado.
Os envolvidos responderão por tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro.