No dia 6 de outubro, os santa-cruzenses definiram Sérgio Moraes (PL) como seu representante no poder Executivo a partir de 2025. Com 47,13% dos votos, Moraes superou Helena Hermany (PP), atual prefeita, Carlão (Novo) e João Pedro Schmidt (PT) e assegurou seu retorno à Prefeitura 20 anos depois. Em entrevista ao programa jornalístico Terra em Uma Hora, da Rádio Terra FM, nesta sexta-feira, 20, o prefeito eleito falou sobre os planos para o município santa-cruzense.
“Durante o tempo em que estive fora de Santa Cruz, a saúde começou a cair de novo. A minha meta inicial e mais importante é trazer uma saúde pública de excelência para a comunidade”, afirmou. Ele ressaltou que o principal objetivo é acelerar a fila de esperar para procedimentos, como cirurgias, e citou a implementação de teleconsultas como mecanismo para dar velocidade aos atendimentos.
Outro tema que permeou a entrevista do liberal foi a transparência. De acordo com ele, a Operação Controle, deflagrada em novembro, que denunciou desvios públicos em Santa Cruz do Sul, foi uma das suas principais razões para retornar à disputa eleitoral na cidade: “Eu me sentia no compromisso de socorrer o município, porque me parecia que eu era a única liderança com experiência para poder fazer Santa Cruz voltar aos eixos. E, na urna, foi a maior diferença da história da cidade”, pontuou, fazendo menção à diferença de pouco mais de 11 mil votos, equivalente a 14%.
Sérgio Moraes comenta sobre a relacão com a Corsan
Sérgio Moraes citou também a relação com a Corsan Aegea, tema importante durante o período eleitoral. O político disse que Santa Cruz do Sul tem uma das piores águas do Brasil. “A partir de janeiro o jogo vai ser pesado, aplicando multas. Já estamos falando com o Ministério Público no sentido de municipalizar a água, intervir e tomar conta pela Prefeitura. Não podemos ficar de braços cruzados”, ressaltou. Moraes mencionou a possibilidade de ‘buscar água’, por exemplo, em Vila Mariante, em parceria com a Prefeitura de Venâncio Aires, ou em Rio Pardo.
Defesa da cadeira produtiva do tabaco
Outra bandeira do prefeito eleito de Santa Cruz do Sul é a defesa da cadeia produtiva do tabaco, que segundo ele, precisa estar na pauta dos parlamentares da região: “Nós não defendemos o fumante, mas se alguém quer fumar, que use o nosso tabaco, não o da Argentina ou o da África. Político sério tem que defender o tabaco em Brasília, em Porto Alegre e aqui na região.”