A trajetória empreendedora de Cláudia Henn, 41 anos, começou pouco depois do nascimento do filho, João Vicente Bogorny, hoje com 8 anos. Ela conta que como ele nasceu prematuro, com 32 semanas de gestação, precisou de cuidados exclusivos da mãe por mais tempo. “Naquele momento eu vi o quanto era importante ter uma renda extra porque o auxílio-maternidade dura apenas quatro meses”, comenta.
Fisioterapeuta por formação, decidiu que era o momento de ter o negócio próprio e abriu uma clínica. Com o tempo, investiu em formações para inovar e se especializar em mais áreas de atuação. “Eu tive medo, mas muito incentivo e isso me fortaleceu”, diz.
Atualmente, trabalha mais com os atendimentos estéticos e pilates, mas outros profissionais atuam no espaço com procedimentos clínicos e de reabilitação.
LIBERDADE
A profissional destaca, entre as vantagens como empreendedora, a possibilidade de fazer o próprio horário de trabalho, de uma forma que é possível ter um tempo especial para o contato com o filho. “Organizo meus horários de modo que posso ficar com ele, isso foi muito importante principalmente com a pandemia e aulas on-line, consegui dar esse suporte”, destaca.
Em fevereiro do ano passado, a clínica mudou de endereço para um novo espaço, mais amplo e com foco no atendimento multidisciplinar, com a atuação de três fisioterapeutas, esteta, nutricionista e psicóloga.
Sobre o desafio da maternidade e do empreendedorismo, Cláudia salienta que o sentimento se assemelha muito das duas tarefas. “Ser mãe é a melhor coisa do mundo. É muita responsabilidade, cansa, mas ao mesmo tempo é muito prazeroso. E o sentimento é este também quanto a empreender”, finaliza.