Uma escolha que resultou em um recomeço tanto para a família, quanto para o animal. Após a morte do cachorro de estimação da família da empresária Fernanda Fischer, 41 anos, surgiu a vontade de adotar um companheiro para Megui, cachorrinha da raça fox. No abrigo do grupo de apoio ‘Patinhas do Amor’, Serafim esperava por um novo lar. Por obra do destino, o encontro entre família e animal deu início a um recomeço para todos.
Em julho deste ano, a família de Fernanda ficou abalada com a morte da cachorra Leona, da raça golden, em decorrência de uma parada cardíaca com pouco mais de dois anos de idade. “Ela era nosso bebê em casa, era muito especial”, conta. Consternados com a perda, decidiram adotar mais uma fêmea para alegrar a casa. Fernanda mora no Centro com o marido Gilmar, 37 anos, e a filha Isadora, 11 anos.

Ao contatar com a presidente do grupo Patinhas do Amor, Elisabete da Rosa Pereira, a família combinou de ir até o abrigo ver uma fêmea de porte pequeno que estava disponível. “Quando a porta se abriu para vermos a cachorrinha, junto com ela veio outro com três patas pulando e brincando na nossa volta”, conta.
Naquele dia, a família levou apenas a fêmea como era combinado, mas Fernanda conta que o marido, Gilmar, falava seguidamente sobre ‘Serafim’, como era chamado no lar. A ‘Tutu’ do lar, foi batizada como ‘Minnie’ na nova casa. Cerca de um mês depois, retornaram para buscar o cachorro especial para completar a família. ‘Serafim’ passou a ser chamado de ‘Jack Serafim’ no novo lar.
O cachorro tinha sido atropelado e passou por uma cirurgia, sendo necessário amputar uma das patas da frente. Ficou cerca de um mês na clínica devido a todas as complicações desencadeadas, sofreu inclusive de insuficiência renal. Hoje, não aparenta a falta de uma pata ao correr pelo pátio com os outros cachorros. “Eles são muito bem cuidados no abrigo, mas a gente vê na carinha deles a esperança por um lar só deles. A gente tem muito amor e carinho por esses bichinhos.”, declara Fernanda.

Rotina
Fernanda ressalta que a adoção é um novo ‘brilho nos olhos’ tanto de quem adota, quanto de quem é adotado. Ela diz que o trabalho na rotina diária em casa aumentou, mas que a recepção sempre que chega faz tudo valer a pena. “A felicidade quando eles veem a gente chegar em casa, estão sempre querendo brincar, é muito bom”, comenta.