O tamanho intimida, mas ao perceber o olhar dócil e o perfil brincalhão já é fácil descobrir porque o cão ‘Pluto’ é considerado um membro da família. Estas são algumas das características que conquistaram o casal Cássio e Cíntia Machry, quando estava à procura de um animal de estimação.

Além de ser ‘bom de faro’, gentil e extremamente confiável, ele possui facilidade de adaptação no convívio familiar. “Sempre quisemos ter um Bloodhound em casa, mas como nos primeiros meses ele não foi educado da nossa maneira e não cresceu dentro do ambiente que moramos, estava apresentando um perfil mais agitado e tivemos que adestrá-lo”, conta a estudante de Arquitetura.

Cássio lembra que o ‘Pluto’ destruía o jardim, pulava nas pessoas e era muito inquieto. “Não tínhamos noção da força e do tamanho dele, vivíamos com hematomas nos braços e quando íamos passear, ele que nos conduzia”, afirma o advogado.

Foto: Taiane Kussler / Folha do MateDesde que foi adestrado, Pluto segue os comandos ao manter o respeito pelos tutores Cássio e Cíntia
Desde que foi adestrado, Pluto segue os comandos ao manter o respeito pelos tutores Cássio e Cíntia

Em 2014, antes de completar um ano, a família optou pelo adestramento e passou a notar a diferença de comportamento, após os seis meses em que esteve afastado de casa, para o adestramento. O casal também se envolveu no processo de reeducação do cão. “Íamos de 15 em 15 dias visitá-lo e participávamos das aulas junto do adestrador. O treinamento era realizado na nossa casa e, algumas vezes, em espaços públicos. A ausência dos tutores também foi importante para o cão manter um comportamento correto”, salienta.

NOVOS HÁBITOSApós o período, a família passou a aderir novos hábitos, de acordo com as orientações do adestrador. Cássio caminha com ‘Pluto’ cinco dias por semana – a atividade é indicada para drenar a energia do cão. “Sempre mantenho a liderança ao falar com o ele, sem aumentar o tom de voz, isso é importante para ele saber quem é o líder”, considera Cássio.

Ele acrescenta que o adestrador não vai transformar o cão, mas ensinar mecanismos para uma convivência mais harmônica. Mas, para isso, os tutores também precisam seguir os critérios de convivência. “Acho bacana as pessoas procurarem uma orientação. Às vezes, educamos de uma determinada forma, que nem sempre é a correta. O resultado trará benefícios para a família inteira”, finaliza Cíntia.