A profissão de caminhoneiro é um legado familiar deixado pelo pai e avô de Alencar Agostini, 50 anos, que começou a trajetória no volante em 1990. A maior parte da vida do caminhoneiro foi na cabine e deve seguir assim por, pelo menos, mais 10 anos, pelos planos dele.
O motorista cita que as mudanças no dia a dia com o passar do tempo são muitas e começaram ainda na fase da emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), para a obtenção da licença para dirigir caminhão. “Na época, lembro que era só fazer uma prova que já saia com a permissão”, recorda. Ele conta que o motorista mesmo ia com um caminhão para fazer o teste e obter a CNH.
Agostini também salienta que, com o passar dos anos, foram muitas as mudanças nas estradas, que hoje são em sua maioria pista dupla. “Antigamente não tinha isso, era pista simples em boa parte do trajeto. Melhorou muito a infraestrutura das estradas, quase 100% com pedágio”, observa.
TECNOLOGIA E SEGURANÇA
Há 13 anos, Agostini é motorista da Augusta Internacional. Após fazer diferentes roteiros, hoje trabalha mais na região de São Paulo. Entre os benefícios da tecnologia na frota como um todo, ele cita a segurança na estrada, com o monitoramento dos caminhões e o controle da velocidade. “A gente acostuma a andar na velocidade permitida e isso contribui muito para a segurança, a evitar acidentes”, comenta.
O motorista ressalta a responsabilidade que os motoristas têm ao transportar cargas com valores elevados. Por isso, toda a segurança é válida e necessária. O sistema de roteiros disponibilizado pela empresa também é algo que Agostini salienta como benéfico e seguro para o motorista. “Saímos com o trajeto bem certinho que vamos fazer e as paradas previstas. Fizemos as paradas nos lugares certos”, completa.