À medida que os produtores integrados à empresa vão encerrando a colheita no campo, a Alliance One Brasil (AOB) inicia o beneficiamento da produção. Localizadas em Araranguá (SC) e Venâncio Aires (RS), as usinas da companhia começaram o processamento do tabaco nos dias 8 e 15 deste mês, respectivamente. A expectativa é de que a atividade se estenda de acordo com os períodos apresentados nas últimas safras.
As condições climáticas durante o desenvolvimento das plantas nas lavouras e fase de colheita foram mais uma vez determinantes para definir qualidade e volumes nas diferentes regiões de produção.
“No tabaco tipo Burley, haverá impacto quanti e qualitativo devido à estiagem no Noroeste do Rio Grande do Sul e Oeste de Santa Catarina, enquanto a expectativa é de safra normal nas demais áreas. No Virgínia, o maior desafio tem sido finalizar a colheita nas áreas do Norte de Santa Catarina e do Paraná bem como no Sul e Serra do Rio Grande do Sul, em função do tempo chuvoso das últimas semanas. Apesar disso, a produção total deste tipo de tabaco não será prejudicada e a expectativa em relação à qualidade é positiva”, projeta o diretor de Produção da AOB, Samuel Streck.
Anualmente, em todo a região Sul do Brasil, a Alliance gera cerca de 3 mil empregos diretos, considerando profissionais mensalistas, horistas e aprendizes. Assim como em 2020, as medidas de prevenção à Covid-19 permanecem obrigatórias em todas as instalações da empresa.
Uma das maiores empresas do mundo em negócios com tabaco, sinônimo de geração de renda e empregos, a Alliance One tem sua produção exportada para os cinco continentes. Além de Venâncio Aires e Araranguá, possui também unidades de compra de tabaco nos municípios de Lontras, Canoinhas e Pinhalzinho, em Santa Catarina; além de Rio Azul, no Paraná.
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Brasil enquanto referência mundial
Em dezembro de 2020, a propriedade de 82 hectares da companhia em Passo do Sobrado (RS) passou a ser chamada de Centro Global de Pesquisa, Desenvolvimento e Difusão, consolidando a operação brasileira como referência mundial do grupo Alliance One em pesquisas agrícolas, desenvolvimento de novas técnicas de produção de tabaco, melhoramento de plantas e produção de sementes. No local, foram investidos cerca de R$ 2 milhões com a construção de novos escritórios, laboratórios e auditório, além da estrutura já existente.
“Temos no Brasil todas as ferramentas necessárias para acelerar a difusão de tecnologias de ponta, visando aumentar a rentabilidade do produtor, melhorar a qualidade do produto e atender à regulação, a fim de garantir a sustentabilidade de nossa cadeia produtiva”, afirma Hélio Moura, diretor Global de Agronomia.
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