Alta dos preços da erva-mate reduz consumo e vendas

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Foto: Edemar Etges / Folha do MateJunto com a filha Ana Clara, Janete da Rosa toma chimarrão diariamente
Junto com a filha Ana Clara, Janete da Rosa toma chimarrão diariamente

Embora de forma ainda tímida, a alta dos preços do quilo da erva-mate está reduzindo o consumo e as vendas da matéria-prima do chimarrão. Segundo levantamento efetuado nos supermercados e fruteiras locais, mostra que os venâncio-airenses vêm sentindo nas duas últimas semanas o aumento do valor da erva-mate. Na Capital do Chimarrão, o preço de um quilo varia, nos supermercados pesquisados, de R$ 7,19 a R$ 14,72. No mesmo período do ano passado o preço era em torno de R$ 5. O reajuste foi gradativo no produto indispensável do gaúcho. Em abril deste ano, por exemplo, o produto era comercializado por cerca de R$ 7,50.

As ervas que registram os maiores preços são as vindas de outros municípios, enquanto as marcas locais ainda são encontradas com preços mais acessíveis. Já o preço da erva solta está cotado na média de R$ 11 o quilo.

Porém, mesmo com a majoração do preço, os consumidores não abrem mão de tomar o seu chimarrão. é o caso de Janete da Rosa, que em companhia do marido Jarbas, e da filha Ana Clara, toma chimarrão todos os dias e consome na média, um quilo de erva por semana. “Além disso, sempre à tarde, tomo chimarrão com as minhas amigas”, completa. Janete afirma que costuma comprar a erva em pacote, pois como o papel é laminado, facilita o manuseio e o armazenamento. “O aumento do preço também vai impactar no meu orçamento, porém, não vou deixar de tomar o tradicional chimarrão.”

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