Com informações de Rádio Gaúcha.

Foto: Alvaro Pegoraro / Arquivo FM.

Menos de 20% das ligações realizadas para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em 2015 foram repassadas para a regulação médica. Conforme balanço divulgado pelo governo do Estado nesta tarde, das 2,3 milhões de chamadas, apenas 440 mil resultaram em atendimento médico.

Segundo o levantamento, 656 mil ligações eram de pessoas perguntando por informações gerais, como contato da polícia, dos bombeiros, ou empresa de energia. Além disso, mais de 460 mil telefonemas atendidos eram trotes.

Um mesmo número foi identificado ligando 1,1 mil vezes para o Samu durante o ano, todas elas para fazer brincadeiras. Outras 107 ligações desse tipo foram feitas por outro contato.

Somadas, as chamadas indevidas chegaram a mais de 1,1 milhão. O Samu ainda foi acionado 380 mil vezes por engano. As demais ligações são as interrompidas, repetidas ou atendidas e não detectadas como urgência.

O balanço inclui as regionais de Bagé, Pelotas, Caxias do Sul, Porto Alegre e da Regulação Estadual (atende as demais unidades no estado) – responsável pelo atendimento de 77% da população do Rio Grande do Sul.

O coordenador do serviço no estado, Leonardo Augusto Bissaco, acredita que a ideia de prestação de auxílio imediato leva as pessoas a fazerem essas chamadas impróprias.

“Quem telefona sabe que será ouvido”, observa.