Foto: Alvaro Pegoraro / Folha do MateEstudos antecedem projeto de duplicação de cerca de 70 km da via
Estudos antecedem projeto de duplicação de cerca de 70 km da via

Foi aprovado pela Câmara de Vereadores, durante a sessão da segunda-feira, 31 de agosto, o repasse de R$ 11 mil do orçamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico para o custeio de estudos que antecedem o projeto de duplicação de cerca de 70 km da RSC-453 e das ERS 129 e 130, trecho entre Venâncio Aires e Muçum.

Voltados ao pagamento do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômico e Ambiental (EVTEA) e Relatório Técnico de Vistoria Ambiental (RTVA), os recursos serão destinados à articuladora do projeto, a Câmara da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) do Vale do Taquari. Antes disso, o Município já havia repassado R$ 12 mil para a realização dos estudos, que também são custeados por outros seis municípios lindeiros do trecho a ser duplicado. Os R$ 11 mil desta vez se referem à segunda e última parcela.

Realizados pela empresa STE por quase R$ 150 mil, os dois estudos já foram concluídos e repassados à Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), responsável pelo trecho.

Conforme informado ao Município, a CIC do Vale do Taquari já deu início às conversações com o atual Governo do Estado para que a EGR, tão logo possível, licite o projeto de duplicação da rodovia.

MOBILIZAçãO REGIONAL

O vereador Telmo Kist (PDT) destacou que o projeto demostra a mobilização do Vale do Taquari pela duplicação da RSC-453, que cruza bairros populosos de Venâncio Aires. “Hoje, nós estamos sofrendo enormemente com aqueles trevos ali colocados. E imagina o quanto seria benéfico para a nossa população se essa rodovia fosse duplicada.”

Ele também disse que, apesar do Estado não ter recursos para executar a obra neste momento, é importante ter o projeto concluído para, quem sabe, buscar recursos até mesmo no exterior para a sua realização.

O vereador José Cândido Faleiro Neto (PT) defendeu a ideia que a RSC-453 se ligue à ERS-244, como forma de criar uma nova rota de acesso à região metropolitana e ao Porto de Rio Grande. “Isso desenvolveria toda a nossa região e desafogaria a nossa RSC-287.” Em relação à 453, também citou a possibilidade de aproveitar o acostamento da via, que seria substituído por apenas alguns recuos.