Governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) finalizou a apuração com 3.128.317 votos (53,62% dos votos válidos). Seu oponente, José Ivo Sartori (MDB), acabou o pleito com 2.705.601 votos (46,38% dos votos válidos). Brancos somaram 298.456 (4,41%) e nulos 642.495 (9,48%). Os votos válidos chegaram a 5.833.918 – 86,11% do total de 8.350.956 eleitores aptos. As abstenções foram em número de 1.576.087 (18,87%).
Com o resultado, os gaúchos mantêm a tradição de não reeleger o governador. Desde 1997, quando foi promulgada a Emenda Constitucional nº 16, em 1997, que permitiu a reeleição de chefes do Poder Executivo para mais um mandato subsequente, nenhum conseguiu permanecer no comando do Estado por mais quatro anos.
Para a região – conforme relatou em entrevista à Folha do Mate, publicada na edição de fim de semana, Leite deve dar atenção à fumicultuta, à RSC-287 (que deve ser concedida à iniciativa privada) e à Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), que segundo declarações do governador eleito, “deve ser extinta”.