As condições de tráfego estão precárias na VRS-816, no interior de Venâncio Aires. Moradores das localidades de Linha Travessa, Linha Grão-Pará e Vila Palanque, que utilizam a rodovia, sofrem com a dificuldade em trafegar devido aos buracos. A rota também serve como alternativa para acessar à RSC-453.
Moradora da Linha Travessa, Dolores Inês Scheibler, 56 anos, diz que a rodovia necessita de um recapeamento. Na avaliação dela, esse serviço é necessário para melhorar as condições de tráfego. A moradora explica que os tapa-buracos são insuficientes e deixam a pista desnivelada.
A moradora também destaca que outras intervenções na rodovia são necessárias. Ela defende a instalação de rótulas, principalmente no entrocamento da via que leva até Vila Santa Emília. ‘É urgente. Desde que a via para Vila Santa Emília foi pavimentada o movimento aumentou muito e agora aquele entroncamento ficou perigoso’, avalia.
Outro morador, Valdir da Silva, 53 anos, ainda observa que é necessário a limpeza de valetas, pois chuvas, por mais fracas que sejam, já provocam o transbordo e as águas invadem a rodovia’, afirma. ‘Tudo isso vai desgastando o asfalto’, acrescenta.
PEDIDOS AO DAER
Além de permitir o acesso dos moradores ao centro de Venâncio Aires, a rodovia também serve para escoar produção rural e de indústrias que ficam nas comunidades. Nas duas legislaturas anteriores, o então vereador Edemir Freda (PT) já alertava na Câmara de Vereadores que era necessário um recapeamento total para evitar avarias mais sérias na estrutura da rodovia. Na época manteve alguns contatos com a 11ª Superintendência Regional do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), com sede em Lajeado, mas o projeto não avançou.
ESPERANÇA PARALISADA
Já no governo José Ivo Sartori (MDB), o impasse que se arrasta há anos ganhou um ar de esperança para o recapeamento. Contrato entre Daer e Construtora Giovanella chegou a ser assinado, mas com a governo de Eduardo Leite (PSDB) ele foi suspenso. Foram refeitas pavimentações em três rodovias do Vale do Taquari, mas pela dificuldade financeira do novo governo, por enquanto não existe perspectiva para as reformas completas do asfalto local iniciarem.
Contudo, o agente administrativo da 11ª Superintendência Regional Daer, Sadi Marques, diz que trabalhos paliativos irão prosseguir. ‘As operações tapa-buracos são periódicas e os pontos críticos serão resolvidos em breve. Uma nova operação será realizada na rodovia’, informa.