Em Venâncio, o problema enfrentado por algumas escolas é crítico. E, a luta pela presença dos pais, constante. Conforme a vice-diretora do turno da manhã da Escola Estadual 11 de Maio, do bairro Coronel Brito, Isolde Brito Closs, a participação dos pais na escola é precária. “Fizemos uma reunião na Semana da Família e vieram apenas 31 pais dos nossos 280 alunos”, lamenta. De acordo com ela, são sempre os mesmo pais que participam das atividades. Nem mesmo nas promoções de galinhada, pastelada e rifa realizadas pelo educandário eles aparecem. “Se não fossem os professores se empenharem, nada aconteceria.”
NA HORA DE BUSCAR O BOLETIM A situação torna-se ainda mais complicada quando, segundo Isolde, os responsáveis não aparecem nem mesmo para buscam o boletim. “Alguns aparecem no meio da semana, e outros, não buscam nem de um trimestre para o outro”, lamenta.
Além disso, a escola também dispõe da colaboração espontânea, onde a família, mensalmente, colabora com R$ 5. A vice-diretora recorda que no início cerca de 20% colaboravam e hoje apenas 5%. Com essa quantia mais as promoções é possível quitar algumas despesas da escola: “Se não fizermos isso, não pagamos a internet, nem a segurança da escola e muito menos mantemos a instituição.”
Isolde revela que existe diferença entre os alunos que tem os pais presentes e os que não tem. “Os pais presentes proporcionam as crianças mais confiança e tranquilidade. Já os que são ausentes tornam os alunos mais revoltados e agressivos.”
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