Caixa e MPA firmam 113 contratos ao ‘Minha Casa Minha Vida’
Durante a solenidade realizada no sábado, 4, na sede social da comunidade católica de Vila Arlindo, a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) assinaram 113 contratos do programa Minha Casa Minha Vida. Destes, 24 são de Venâncio Aires e o valor do programa soma R$ 600 mil.
Caio Santana, presidente da Cooperativa Habitacional Camponesa (Cooperhab), ligada ao MPA, que tem a sede em Santa Cruz do Sul e abrangência estadual, explica que as famílias rurais contempladas são de diversos municípios da região do Vale do Rio Pardo e que ainda há uma demanda muito grande para ser atendida. Durante o evento foi entregue uma casa à uma família da Vila Arlindo. Santana coloca que em nível de Estado, por meio do MPA, já ultrapassa 6 mil o número de pequenos agricultores beneficiados.
As famílias foram beneficiadas com recursos que somam R$ 25 mil, e a casa a ser construída contará com três quartos, sala, cozinha, banheiro. “Isto traz a dignidade e o conforto que as famílias merecem”, frisa Santana. Ele acrescenta que é um recurso que atende o público cuja faixa anual de renda bruta soma R$ 15 mil, mas outros públicos também podem ser atendidos.
SUPERINTENDêNCIA
A gerente da Superintendência Nacional de Habitação Rural da Caixa, Magda Sifuentes, coloca que a superintendência faz a gestão do Programa Minha Casa Minha no que diz respeito à habitação rural, dentro do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). Ela explica que o programa beneficia famílias de agricultores familiares e trabalhadores rurais que têm renda familiar anual de até R$ 60 mil. As famílias com renda de até R$ 15 mil anual, têm direito a ingressar no programa para acessar uma moradia com recursos de R$ 25 mil para aquisição do material e pagamento da mão de obra. Magda acentua que as famílias são contratadas em grupos, a exemplo do MPA, que são encaminhadas para a Caixa contratá-los. Os grupos têm que ter no mínimo quatro e no máximo 50 famílias e, aquelas que têm entre R$ 15mil e R$ 30 mil também têm direito de acessar o programa, porém, como é um financiamento, elas vão ter recursos do FGTS.
Magda informa que em 2012 a Caixa contratou mais de 14 mil famílias rurais no país e que tiveram acesso a uma moradia no interior. Desde o início do programa que começou em 2009, já foram atingidas 32 mil famílias. O Minha Casa Minha Vida II, que começou em 2011, estabeleceu uma meta de até 2014, de que 60 mil famílias sejam beneficiadas e Caixa tem a perspectiva de até dezembro de 2012, chegar a 28 mil famílias rurais. “Acreditamos que até o final deste ano vamos atingir a meta que deve ser cumprida até 2014. Estamos trabalhando no sentido de identificar as dificuldades que os movimentos estão encontrando para concretizar as contratações, para reunir os grupos, para providenciar a documentação. Damos apoio para que superem as dificuldades para que de fato o programa seja implementado. Nossa intenção é beneficiar todas as famílias que necessitam de moradia”, salienta.