A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco define hoje, a partir das 14h, a nova diretoria da entidade. O processo de escolha do novo presidente ocorre em Brasília, e busca garantir a continuidade do trabalho de defesa do setor. Após nove anos a frente do grupo, Romeu Schneider avalia as ações realizadas no período.
O prefeito de Venâncio Aires, e atual presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), Airton Artus, foi sondado para assumir a liderança do grupo. O gestor já integra a câmara, representando os prefeitos da região. Entretanto, a confirmação do nome que ocupará a presidência será divulgada no fim do dia. A proposta é de manter as ações de divulgação da cadeia produtiva do tabaco, fomentando a importância econômica da planta para a geração de emprego e renda, especialmente nos três estados do sul.
Na pauta do encontro também estão assuntos ligados a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco e o mercado ilegal de cigarros, além de outros temas prioritários, como por exemplo, as questões da Lei da Biodiversidade.
Conforme o atual presidente da Câmara Setorial, o desafio para os próximos anos será de manter o diálogo com o governo federal. Schneider afirma que a tributação, e as restrições ao consumo de cigarro tem pautado as reuniões do grupo. “O próximo presidente precisará manter este diálogo com o governo. Sabemos que a situação da tributação vem prejudicando a indústria, e por isso, os movimentos terão que ser maiores para não diminuir a renda dos produtores.”
Contrabando
O combate ao comércio ilegal de cigarros segue sendo a pauta prioritária da Câmara Setorial do Tabaco. De acordo com Schneider, os debates são realizados com apoio da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabo). “Há discussões buscando criar uma fiscalização em âmbito municipal, para combater o contrabando. é preciso estimular uma fiscalização, especialmente quando o produto legalizado possui uma das mais altas cargas tributárias.”
Avaliação
No período em que esteve liderando os trabalhos do grupo, Romeu Schneider afirma que algumas conquistas foram importantes para a cadeia produtiva, em especial, o equilíbrio, sem prejuízos maiores aos trabalhadores e produtores do setor. “Durante este período conseguimos manter o setor m equilíbrio, evitando proibições maiores ao comercio de cigarro. Nós não estimulamos o consumo de cigarros, mas precisamos preservar a renda dos agricultores, e aquelas pessoas que possuem renda a partir do cultivo”, ressalta.