No dia 1º de julho, o Governo Federal lançou o Plano Safra 2015/16. Ao todo, o governo oferecerá R$ 187,7 bilhões em crédito para operações de custeio, de investimento e de comercialização da produção. Os financiamentos podem ser contratados nos bancos que operam crédito rural.
O chefe do escritório municipal da Emater/RS-Ascar e engenheiro agrônomo Vicente Fin, observa que há algumas alterações em relação aos Planos Safras anteriores. As mudanças, conforme Fin, não foram muitas significativas e ocorreram nas taxas de juros, ou seja, as operações de até R$ 10 mil, passaram para 2,5% ao ano; de R$ 10 a R$ 30 mil passaram de 3% para 4,5% ao ano; e, acima de R$ 30 mil, passaram de 3,5% para 5,5% ao ano. Estas taxas de juros serão aplicadas para as operações de Pronaf Custeio que servem para as culturas zoneadas como soja, milho, aipim, erva-mate, hortaliças, frutíferas, entre outras.
O Pronaf Investimento Mais Alimentos, agora compreende três faixas. A primeira, de até R$ 10 mil, passa a ser de 2,5%. A faixa dois, que é de R$ 10 a R$ 30 mil, passa a ser de 4,5% ao ano e a faixa três, acima de R$ 30 mil chegando ao limite máximo individual de R$ 150 mil, passou a 5,5% ao ano. “Neste contexto é preciso considerar as criações de suínos e de aves”, observa Fin. No Pronaf individual, que é possível ser ampliado além dos R$ 150 mil, ou seja, o produtor pode chegar até R$ 300 mil e isto, para Fin, é uma mudança importante porque o aviário e a pocilga custam bem mais do que os R$ 150 mil. “Possibilita ao produtor não fazer o investimento total dentro da linha Pronaf, porém, permite que ele faça o financiamento da maior parte.”
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