Se restava alguma dúvida de que os venâncio-airenses iriam parar em massa para torcer pela Seleção Brasileira na estreia da Copa do Mundo, o dia de ontem serviu para confirmar que os moradores da Capital Nacional do Chimarrão estão ligadinhos no Mundial de 2014. Por volta das 16h30min desta quinta-feira, as ruas da cidade estavam praticamente desertas, a maioria dos estabelecimentos fechados e as famílias reunidas diante da televisão, à espera do primeiro compromisso.
Só não acompanhou o jogo quem realmente não teve condições, caso dos recepcionistas Tiago Kist, de 20 anos, e Paulo Ricardo Siqueira, de 38 anos. Enquanto Neymar e companhia conseguiam uma dura vitória diante da Croácia, de virada, por 3 a 1, os dois acolhiam as pessoas que precisavam de orientações na entrada do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM). “No máximo vamos espiar ali na televisão da lancheria, mas só o serviço estiver tranquilo”, comentou Siqueira. A balconista Lisete Klock, de 41 anos, também não assistiu a partida. Antes de a bola rolar ela já estava pronta para ser a acompanhante da filha, internada devido a problemas de saúde. “Queria ver, contudo não vai dar”, lamentou.
Outro que não se conformava com o fato de perder o jogo de estreia da Seleção na Copa do Mundo era o agricultor José Ari dos Santos, de 56 anos. Ele até tentou, mas não conseguiu “fugir” da vinda à cidade, com sua esposa Dorvalina Anhaya, de 51 anos, e a filha Beatriz Anhaya dos Santos, de 24 anos, para fazer compras. às 16h45min, apenas 15 minutos antes do duelo iniciar, Santos embarcou juntamente com a família de volta para a localidade de Mangueirão, onde reside. “Acho que vamos conseguir pegar os últimos 10 minutos do segundo tempo, só o finalzinho do jogo mesmo”, disse o agricultor, que esperava ansioso – em uma rodoviária pouco movimentada – pelo ônibus que levaria a família.
Confira a reportagem completa no flip ou edição impressa de 13/06/2014.