Mais de 100 pessoas estiveram presentes em encontro realizado na noite de segunda-feira, 21, em Linha Sapé, para discutir a obra de pavimentação da estrada geral em trecho de quase seis quilômetros, entre a ERS-422 e o Frigorífico Sapé. A reunião na comunidades durou cerca de duas horas.
A motivação, segundo os moradores, é a ausência de informações sobre os próximos passos é da obra que teve convênio assinado em julho de 2018, entre o Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) e Administração Municipal.
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Marcaram presença três vereadores, dois da oposição e um da situação: Ezequiel Sthal (PTB), Ana Cláudia Teixeira (PDT) e Sidnei Ferreira (PDT). Contudo, o prefeito Giovane Wickert e o vice Celso Krämer, embora também convidados, não compareceram. A partir disso, foi criada uma comissão que buscará informações diretamente com o Executivo. O grupo se reunirá com o prefeito na quinta-feira, 24, às 11h.
A obra é pleitada há quatro décadas, porém é a primeira vez que efetivamente existe um recurso assegurado, embora ainda necessite de atualização a contrapartida da Prefeitura de Venâncio Aires.
CONTRAPONTO Embora ressalte que ainda haverá um encontro com Wickert, Ezequiel Stahl (PTB), líder de governo no Legislativo, explicou no encontro que o valor para a obra continua garantido, mas que problemas burocráticos atrasam o início da pavimentação. “Entendo a reivindicação de vocês. Ela é legítima, mas posso garantir que a Administração Municipal quer tanto esse asfalto quanto vocês, O problema são os custos que se elevaram muito desde que a obra foi pensada até o lançamento da licitação”, destacou Stahl.
A primeira tentativa para iniciar o asfaltamento da estrada geral de Linha Sapé fracassou, pois apenas uma empresa foi habilitada para a licitação e ela apresentou um valor além do previsto pela Prefeitura de Venâncio Aires. Para asfaltar o trecho, a empresa estimou gastos de R$ 6,6 milhões. O valor é R$ 1,3 milhão a mais do que o projeto original, orçado em R$ 5,3 milhões.
Como o Daer não afirmou à Administração de Venâncio que não aumentará sua parte no repasse (R$ 4,2 milhões), caberá à Prefeitura assumir a conta extra. Ou seja, do R$ 1 milhão de contrapartida previsto no projeto original, passará para R$ 2,4 milhões – mais do que o dobro. Para possibilitar essa remanejo no contrato, a Prefeitura já recebeu o aval do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Entretanto, uma segunda licitação ainda está em estudo.
