Na manhã desse sábado, 16, por volta das 11h, a comunidade de Vila Mariante tomou as ruas da localidade para manifestar sua indignação com relação a interdição dos dois prédios da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Mariante e o descaso com a situação dos estudantes.
Segundo os organizadores, cerca de 400 de pessoas estiveram presentes com cartazes, carro de som, faixas e instrumentos da banda para protestar em busca de mudanças. A ‘Marcha da Educação’, como foi enfatizada pelos moradores, destacou o lema ‘Queremos educação. Queremos a volta da escola’.
As faixas contavam com dizeres como “Mariante pede socorro: sem escola, sem futuro” e “Educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem”, entre outras frases. De acordo uma das organizadoras, Daniela Bergenthal Martins, de 38 anos, e com três filhos na escola, o protesto foi uma medida importante e que mostra a união e opinião da comunidade. “Não paramos por aqui, precisamos encontrar soluções para nossas crianças”, detalha.
A próxima ação, de acordo com os manifestantes, é buscar uma reunião com o governador do Estado, Ranolfo Vieira Junior para resolver a situação ou, em outra hipótese, municipalizar a escola para ação do Governo Municipal.
A manifestação contou com a presença do prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa, o secretário municipal da educação, Emerson Henrique, e os vereadores César Garcia (PDT) Clécio Espindola – o Galo (PTB) e Elígio Weschenfelder, o Muchila (PSB).
