Uma das obras mais esperadas pela comunidade regional, a ERS-244 até anda, mas a passos lentos. Detentora do contrato para a execução da pavimentação dos cerca de 16 quilômetros entre Venâncio Aires e Vale Verde, a Construtora Pelotense mantém na estrada veículos leves – para o deslocamento de trabalhadores responsáveis pela mão de obra ou acompanhamento -, caminhões e duas máquinas: uma retroescavadeira e uma motoniveladora.
São as duas máquinas maiores que conseguem, aos poucos, ‘mudar a paisagem’ dos primeiros três quilômetros da ERS-244, no sentido Venâncio Aires – Vale Verde, a partir do entroncamento com a RSC-287, nas proximidades da Tabacos Marasca. Até a segunda de três pontes existentes no trecho, há marcações de onde o asfalto deve passar e, também, serviços de limpeza de arbustos às margens da estrada, o que gera um alargamento da via.
Se o ritmo dos trabalhos ainda não enche a comunidade de segurança, pelo menos dá esperança de que a obra pode se concretizar. Para isso, no entanto, será necessário o Governo do Estado sinalizar com o repasse de recursos, pois até o momento, o que garante as ações na ERS-244 são R$ 500 mil que foram adiantados por meio do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), para que as obras não parassem no período eleitoral.
Permuta
Construtora Pelotense e Governo do Estado têm permuta bem encaminhada de um horto florestal de Charqueadas pela obra da 244. A transação renderia aproximadamente R$ 25 milhões, montante que seria revertido para o asfaltamento dos 16 quilômetros. O total dos serviços, que incluem drenagem, terraplenagem e outras ações, é estimado em quase R$ 50 milhões.
A motoniveladora foi a primeira máquina deslocada para a rodovia. Chegou em 2 de julho, como forma de garantir que o contrato estivesse sendo cumprido. A comunidade regional aguarda a pavimentação há mais de duas décadas, pois é considerada fundamental para o escoamento da produção da região dos vales do Taquari e Rio Pardo.