Com informações de Marluci Drum.
Os venâncio-airenses que deixaram para comprar o gás de cozinha nesta semana se depararam com um aumento de pelo menos R$ 2 no preço do produto. O reajuste sobre o valor do produto foi repassado aos revendedores nesta terça-feira. Na capital do Chimarrão, até a semana passada o botijão de gás de cozinha de 13 quilos, custava entre R$ 40 e R$ 42. Desde ontem, o preço atualizado está entre R$ 42 e R$ 44. O dissídio da categoria e o aumento nos gastos do setor são as principais justificativas das distribuidoras para o acréscimo.
Para a empresária Caren Bertram, o reajuste foi surpreendente. “Do mês passado para setembro, tivemos que aumentar o [preço do] botijão em R$ 2. Assim, a nossa tele-entrega fica em R$ 44 e, se retirar no ponto de venda, sai por R$ 42. O aumento acontece anualmente em setembro devido ao dissídio da categoria. Geralmente, esse aumento repassado aos clientes é em centavos, mas esse ano foi muito estrondoso, nos pegou de surpresa”, explica.
Conforme o presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras, Comercializadoras e Revendedoras de Gases em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Singasul), José Ronaldo Villanova Tonet, o aumento é das distribuidoras, e não dos revendedores. “Seja qual for o reajuste, estamos recomendando o imediato repasse da variação aos consumidores”, disse.
O presidente do Singasul explica que, nas análises feitas no lucro bruto praticado pelos revendedores do Rio Grande do Sul, foi constada defasagem de 7,75%, com relação à média nacional. “Há insuficiência financeira para absorver qualquer variação no preço do produto.”
Colaborou Vanessa Behling
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