O acendimento da Chama Crioula, que marca a abertura dos Festejos Farroupilhas a cada ano, foi transferido para 2021, por causa da pandemia da Covid-19. A decisão também leva em conta os protocolos de saúde pública estabelecidos pelas autoridades sanitárias e que suspenderam todas as atividades que gerem aglomeração.
A definição aconteceu em reunião on-line realizada nessa terça-feira, 9, pela presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) do Rio Grande do Sul, Gilda Galeazzi, com os coordenadores das 30 Regiões Tradicionalistas. Para referendá-la, nos próximos dias, haverá reunião do Conselho Diretor da entidade.
Para 2021, fica mantida a cidade de Canguçu, na 21ª Região Tradicionalista, como local do evento e a portaria 39/2014, que define os locais de acendimento da Chama Crioula para os próximos 30 anos, fica estendida para 2045.
Segundo Gilda, o local, o acendimento e a distribuição da Chama Crioula em 2020 ficam a critério de cada uma das 30 Regiões Tradicionalistas, dentro de suas áreas de atuação, e em conformidade com os decretos de saúde pública, estaduais e municipais.
Festejos Farroupilhas
Nessa terça-feira, 9, foram anunciados o tema e a patrona dos Festejos Farroupilhas. A homenageada é a ex-primeira prenda do estado, Alessandra Carvalho da Motta e o tema, é “Gaúchos Sem Fronteiras”, sobre os desgarrados do Rio Grande que foram viver em outros estados e países.
O presidente da Comissão Estadual dos Festejos Farroupilhas e vice-presidente de Administração e Finanças do MTG, César Oliveira, destacou que “a simbologia e importância da data terá sua continuidade e possíveis alternativas ou formatos no futuro ainda estão na dependência do decorrer do tempo”. Segundo César, o anúncio não significa que a festa presencial irá acontecer. Uma das possibilidades, inclusive, é que sejam realizadas comemorações virtuais, pela internet.