Cada um na sua casa, mas o canto é coletivo

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A música afasta qualquer mal. Talvez essa frase nunca tenha feito tanto sentido. Com intuito de manter a tradição do canto e o bem que ele proporciona a cada integrante dos grupos vocais de Venâncio Aires, o maestro Daniel Böhm tem estimulado aqueles integrantes de grupos dos quais é responsável pela regência a continuar cantando, mesmo durante o período de isolamento social, em função do coronavírus.

Mas quem pensa que o canto é apenas para aqueles que estão próximos dentro de casa está enganado. Todo o canto é filmado e perfeitamente sincronizado com os instrumentos para que, mesmo com o isolamento, um vídeo possa ser editado e compartilhado nas redes sociais. O mais recente, segundo Böhm, e que tenta trazer um pouco da ideia de home office no ambiente musical foi divulgado no domingo, 12, pelo Grupo Vocal Masculino da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), na conta do Facebook do próprio maestro.

A meta é que esse trabalho seja repetido com o grupo vocal da Uninter com cantores e instrumentistas, no Coral Ser Mais Feliz, da CTA, e pela Orquestra da Comunidade Evangélica. “É uma experiência muito boa, uma ferramenta pra valorizar e divulgar o trabalho dos grupos. E o público responde muito bem, especialmente nesse período”, destaca.
Até o próximo final de semana, dois novos vídeos devem ser divulgados. Böhm explica que depois de cada integrante do grupo vocal gravar seu vídeo, é sua a missão de editá-lo antes de compartilhá-lo nas redes sociais.

No entanto, o maestro destaca alguns pontos que são levados em consideração neste momento. “Geralmente optamos por uma canção que o grupo tenha bastante familiaridade, buscando facilitar a gravação. Eu envio um áudio que funciona de guia, para sincronização, e eles gravam o vídeo de acordo com a voz que ensaiamos: soprano, contralto, tenor ou baixo”, explica.

UM DESAFIO DIVERTIDO

O maestro Daniel enfatiza que, para muitos dos participantes dos grupos vocais, a tarefa de gravar um vídeo tem sido um desafio, mas para outros, uma diversão. “Eles aceitaram muito, especialmente por ser uma forma de manter a relação com os colegas, continuar praticando e fazendo parte do grupo”, destaca. Em meio à pandemia do novo coronavírus, Böhm enfatiza que percebeu ainda mais o valor que os músicos/cantores dão às experiências nos grupos.

    

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