Teatro do Tio Tony se apresentou na noite de segunda (Foto: Leonardo Pereira/Folha do Mate)
Teatro do Tio Tony se apresentou na noite de segunda (Foto: Leonardo Pereira/Folha do Mate)

Venâncio Aires - A noite de segunda-feira, 10, foi especial para alunos e professores da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Crescer, do bairro Coronel Brito. O educandário recebeu o espetáculo ‘Corta & Cola – A Montagem’, que integra o projeto Viva Dada, realizado com financiamento da Lei Paulo Gustavo, por meio do Governo do Estado do Rio Grande do Sul e do Ministério da Cultura do Governo Federal.

A peça foi desenvolvida pelo Teatro Social Tio Tony, de Teutônia, e intermediado pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) Venâncio Aires. O projeto homenageia o movimento artístico dadaísmo, transformando o palco em um lugar de encontro entre passado e presente, tradição e ruptura, memória e invenção. O dadaísmo contestava normas rígidas, subvertia a lógica e valorizava o acaso, a ironia e a liberdade criativa. Entre suas principais marcas está a bricolagem: a colagem de fragmentos, signos e referências de diferentes origens, que misturados revelam novos sentidos.

Avaliação do teatro

A aluna do 1º Ano do Ensino Médio, Tainá Beatriz Lopes da Silva, de 17 anos, diz que adorou a peça, principalmente a personagem Dona Formiga. “A peça foi maravilhosa”, acrescenta.

Alunos tiveram uma noite especial (Foto: Leonardo Pereira/Folha do Mate)

Para a supervisora da Escola Crescer, Carine Larsen, receber a peça foi extremamente importante. “A gente, enquanto educador, preza tanto pelo discernimento da cultura de várias partes, então esse momento foi extremamente gratificante. Espero que possamos ser beneficiados muitas outras vezes com esses momentos”, comemora.

A agente de Programas Sociais do Sesc, Andréia Pinheiro, destaca que o Sesc foi um elo entre o projeto, escola e comunidade. “Sempre buscamos que a cultura chegue em todos os cantos de Venâncio. Quando a companhia do Tio Tony nos procurou, conversamos com a escola, que é de um bairro afastado do centro, e conseguimos organizar”, afirma.

Leonardo Pereira

Repórter

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