Museu: o guardião da história de Venâncio Aires

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Parte dos 130 anos desde a emancipação de Venâncio Aires e até anterior a isso está entre as paredes de um prédio histórico localizado no centro da cidade. É no Edifício Storck, na esquina das ruas Osvaldo Aranha com Barão do Triunfo, que funciona o Museu de Venâncio Aires.

Bicicleta de madeira data do ano de 1904 (Foto: Alvaro Pegoraro/Folha do Mate)

Desde a fundação, em 1994, a comunidade se envolveu. Assim foi quando começou a campanha para a compra do prédio. Com 673 ‘doadores de metro quadrado’ e uma emenda parlamentar do então deputado Gleno Scherer, foi possível adquirir o edifício por 500 mil dólares. A ajuda popular também foi fundamental na montagem do acervo, recebendo milhares de doações. Aí se explica o porquê de ser chamado de “museu de muitos donos”.

“Quando resolvemos criar o Museu, não imaginávamos um deste tamanho. E quem dimensionou o tamanho foi o povo. Em duas semanas de campanha, através da imprensa, recolhemos milhares de doações que precisamos buscar até de caminhão”, lembra o tesoureiro do Núcleo de Cultura de Venâncio Aires (Nucva), Flávio Seibt.

“Noivas de preto” é uma das exposições mais conhecidas do Museu (Foto: Alvaro Pegoraro/Folha do Mate)

Seibt foi um dos fundadores, ao lado de Lineo Mayer Felten, que presidia o Nucva na época. “O Museu personifica o que há de concreto e também abstrato. Porque temos peças que representam as famílias e costumes de épocas diferentes. Mas também representa e guarda as memórias do município, para sempre. Ele salva, digamos assim, a prova histórica, e a comunidade sempre entendeu isso e ajudou”, destaca Felten.

Futuro

Em outubro, o Museu fará 27 anos. E, mesmo sendo o lugar que ‘vive de passado’, está sempre preocupado com as perspectivas futuras. Elas passam, entre outros fatores, por melhorias no prédio e na manutenção do seu acervo. Um dos objetivos daqui para frente é a restauração do Edifício Storck. “Nós estamos planejando um projeto, mas é complicado porque o prédio é tombado. Ele não será reformado, mas restaurado, e terá que ter o mesmo acabamento como teve quando foi concluído, na década de 1930”, explica Flávio Seibt.



Débora Kist

Débora Kist

Formada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) em 2013. Trabalhou como produtora executiva e jornalista na Rádio Terra FM entre 2008 e 2017. Jornalista no jornal Folha do Mate desde 2018 e atualmente também integra a equipe do programa jornalístico Terra em Uma Hora, veiculado de segunda a sexta, das 12h às 13h, na Terra FM.

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