Delegado Cano pede a prorrogação da prisão dos suspeitos da morte de Éder Silva

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Delegado Felipe Staub Cano encaminhou ao Poder Judiciário, pedido para a prorrogação da prisão temporária dos dois suspeitos de envolvimento na morte de Éderson Luiz da Silva. O corretor de imóveis e diretor de futebol do Esporte Clube Guarani foi morto no final da tarde do dia 17 de janeiro, instantes após chegar em sua propriedade, na localidade de Vila Santo Antônio, interior de Mato Leitão. Aos 36 anos – completaria 37 no dia 21 de fevereiro -, foi surpreendido por dois indivíduos, agredido com uma coronhada na cabeça e morto com três tiros, nas costas.

Foto: Alvaro Pegoraro / Folha do Mate
Delegado: “A liberdade deles pode atrapalhar as diligências que ainda precisamos fazer”

Para o delegado Cano, não há dúvidas que os dois presos têm envolvimento na morte. “Eles sabem de toda a caminhada do crime”, argumentou o titular da Delegacia de Polícia. Cano se baseia nas investigações feitas e nas provas colhidas até o momento.

Por isso, entende ser indispensável que os dois sigam presos, pois há diligências a serem realizadas. “São trabalhos que demandam tempo e com os dois nas ruas, algumas provas poderiam sumir”, alega. A dupla está presa desde a manhã do dia 1º de fevereiro.

Cano tem convicção que a mulher presa contratou o homem para ir até a casa onde Éder Silva vivia com a família, para praticar um furto. Porém, ele voltou antes do previsto para casa, flagrou os assassinos dentro do imóvel e acabou sendo morto. A motivação que está por trás do furto é mantida em sigilo, já que a mulher conhecia a vítima.

MANUTENÇÃONo pedido encaminhado à Justiça, o delegado reitera que a prisão da dupla é de extrema necessidade, para que os agentes sigam em busca de provas para esclarecer o crime. Cano explica que as provas colhidas até o momento só confirmam se tratar de um latrocínio – como ele conduziu o caso desde o dia do fato – e que os dois têm envolvimento.

O que falta, acrescenta o titular da DP, é identificar as pessoas que estiveram na casa e que mataram o corretor de imóveis. “Ainda não sabemos se o homem que está preso esteve no local do fato, no dia do crime”, disse. Conforme o relato do filho da vítima, que esteve com o pai até momentos antes da sua morte, os autores são dois indivíduos que fugiram correndo, logo após os tiros.

Em depoimento, a mulher confessou que contratou o homem para que ele furtasse objetos da casa de Éder Silva. Tanto que havia um lençol no chão da cozinha, com TV, aparelho de som, joias e outros objetos, prontos para serem carregados. Já o homem negou qualquer envolvimento e preferiu se manter calado. “Sabemos que ele tem uma vida estreita com o mundo do crime”, assegurou o delegado.

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