Secretaria de Saúde de Foz do Iguaçu, no Paraná descartou a possibilidade de que o paciente que procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade esteja com suspeita de ebola. Paciente, médico e enfermeiros que estavam isolados no local foram libertados.
Segundo o superintendente regional de saúde do Paraná, Sezifredo Paz, a primeira informação era de que o paciente, um brasileiro de 22 anos, apresentava os sintomas de febre, náuseas, icterícia e que tinha retornado há poucos dias de Serra Leoa. Dessa maneira, o procedimento inicial para prevenção do ebola foi feito.
De acordo com Paz, a informação não foi confirmada e, em seguida, ficou comprovada que o paciente não teve passagens por Serra Leoa. Ele viajou para China, Dubai, Líbano e Itália.
Veja a nota divulgada pelo governo paranaense:
Autoridades sanitárias de Foz do Iguaçu e da Secretaria Estadual da Saúde descartaram a suspeita de ebola em paciente atendido na Unidade de Pronto Atendimento João Samek, no município de Foz do Iguaçu
O paciente, um homem de 22 anos, é brasileiro, filho de libaneses, morador de Foz do Iguaçu que esteve em viagem internacional pela China, Dubai, Líbano e Itália. Procurou atendimento na madrugada desta quinta-feira (16) com febre, náuseas e icterícia.
“O protocolo de suspeita de ebola foi inicialmente acionado pelos profissionais da Unidade de Saúde por conta de suas viagens. Em algum momento houve a informação de que ele poderia ter passado pelos países africanos com circulação do vírus de ebola, mas essa informação foi descartada pelo próprio paciente e as autoridades tiveram acesso a seu passaporte que não registra passagem pela áfrica”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Sezifredo Paz.
A Unidade de Pronto Atendimento foi temporariamente fechada e o paciente isolado, mas como o caso foi oficialmente descartado para ebola, a UPA já foi reaberta ao público.