Por Cassiane Rodrigues e Eduarda Wenzel
Proprietária da Relojoaria Hora Certa, Carla Knudsen afirma que o momento de abertura do comércio, após três semanas fechado, é de recomeço. Diferente de muitas lojas que seguiram com vendas on-line, o estabelecimento ficou sem comercialização de produtos por três semanas, somente com recebimento do pagamento de parcelas por depósito bancário. “Trabalhamos com ouro, seria muito arriscado a tele-entrega”, diz.
Sobre as perspectivas com o retorno, a empresária ressalta que não é possível vislumbrar um grande volume de vendas. Ela salienta que está contente por poder receber os clientes novamente na loja, seguindo os cuidados necessários. “Vai ser complicado, mas vamos seguir com o bom atendimento, condições de pagamento facilitadas e vamos nos reinventar. A saúde da equipe e dos nossos clientes é prioridade”, completa.
A Hora Certa conta com 12 pessoas na equipe de trabalho e, no início da pandemia, após a suspensão das atividades, retornou em regime de revezamento por semana. Em agosto, devido às vendas de Dia dos Pais, voltou com totalidade. “Não sabemos como vai ser esse retorno, nem o que esperar dos próximos meses. Então, agora, é recomeço, um dia de cada vez”, reforça.
Caciva avalia como positivo primeiro dia
O primeiro dia do comércio aberto foi positivo, conforme a vice-presidente da Caciva, a empresária Roberta Fischer. Além do movimento para pagamento de contas, ela observa que já começou, aos poucos, a procura por compras. “Os clientes estão bem cientes da situação, estão respeitando o distanciamento e todos usando a máscara corretamente”, afirma.
Roberta destaca que a abertura é uma grande conquista da categoria e que os empresários vão continuar com a fiscalização para cumprimentos das regras e permanência das atividades: “Somos todos essenciais e vamos lutar para manter o comércio aberto.”
Leia mais:
Estado obtém decisão no TJ-RS que viabiliza o retorno da cogestão no Distanciamento Controlado
