Em função das restrições de atendimento ao público, alguns empresários do ramo alimentício do município se reuniram para realizar a campanha ‘União dos restaurantes e lancherias de Venâncio Aires’. São proprietários de restaurantes, lancherias e bares que estão pedindo ajuda para que a comunidade continue consumindo nos estabelecimentos e apelando para que os órgãos públicos os auxiliem e liberem maior capacidade de circulação nos ambientes, pois no momento a maioria atende apenas com delivery ou servindo almoço com a capacidade reduzida, conforme o decreto vigente de cada semana.
O grupo afirma que diante dessa situação foi preciso cortar gastos, o que acabou resultando na demissão de alguns funcionários. Eles ressaltam também que seus serviços são essenciais e poderiam trabalhar atendendo ao público sem oferecer risco, pois seguiriam as normas de distanciamento e higienização, como já fizeram em outros meses. Na campanha on-line, o grupo destaca: “Como pais, mães, como sustento de uma casa. Hoje pedimos apoio para que possamos sobreviver.”
Um dos empresário participantes, Marcelo Carvalho diz que precisou demitir dez funcionários, sendo que a maioria dependia exclusivamente daquela renda. “Sentimos e respeitamos quem vive o luto, nosso máximo respeito também aos profissionais da saúde. Mas a nossa situação está insustentável, precisamos melhorar isso também”, argumenta.
UNIÃO
Carvalho afirma que as empresas vêm sofrendo restrições desde o princípio da pandemia, e conta que existe um grupo de WhatsApp no qual são repassadas orientações sobre os decretos para os estabelecimentos, no qual está a maioria dos restaurantes, bares e lancherias do município. Por mensagens, eles trocam experiências e se ajudam. “No meu ponto de vista, não existe essa visão de concorrência entre restaurantes e lancherias. E, se existe, é uma pequena minoria que não entendeu bem o momento que estamos passando. Somos todos colegas de profissão”, finaliza o empresário.
“Não queremos ser interpretados como quem vai contra as medidas de segurança, longe disso. Só lutamos pela abertura seguindo todas as medidas de segurança, uso de máscara, distanciamento entre mesas e capacidade lotação reduzida.”
MARCELO CARVALHO
Empresário
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