Assim como as empresas, que enfrentam dificuldades financeiras com a crise, trabalhadores precisam readequar os gastos. Mesmo com o benefício pago pelo Governo Federal, como complemento do salário, o valor não será a remuneração integral.
O economista Eloni José Salvi, professor da Universidade do Vale do Taquari (Univates), ressalta que devido à excepcionalidade e ao ineditismo do momento, não há a opção de tranquilidade financeira, exceto para aqueles que fizeram alguma reserva de emergência, que poderá utilizá-la neste momento. “Quem não fez reservas e não conseguir gerar renda nos mesmo níveis que antes, só terá um caminho, que é o de reduzir despesas”, alerta.
O profissional destaca que é essencial que as pessoas pensem no coletivo, se protejam de forma que este momento seja o mais curto possível. “Passado o momento da necessária restrição, voltaremos a produzir com todo o nosso potencial, e isto tem de estar em nosso horizonte, para nos manter fortes e confiantes”, afirma.
“Quem não fez reservas e não conseguir gerar renda nos mesmo níveis que antes, só terá um caminho, que é o de reduzir despesas.”
ELONI JOSÉ SALVI
Economista
*Colaboração: Cassiane Rodrigues