O Valor Adicionado Fiscal (VAF) gerado pelas empresas de Venâncio Aires cresceu 33% em 2019 sobre 2018, enquanto no estado do Rio Grande do Sul, o crescimento foi de 3,3%. Esse volume expressivamente maior é fruto de evolução econômica, mas boa parte é de estoque de tabaco represado no final de 2018, que foi embarcado para exportação no início de 2019, explica o secretário municipal da Fazenda, Eleno Stertz.
De R$ 1.640 bilhão de VAF – diferença entre entradas e saídas nas empresas durante um ano – em 2018, o município subiu para R$ 2.187 bilhões em 2019, registrando crescimento em todos os setores da economia.
A indústria do beneficiamento (tabaco), com R$ 835 milhões, representa a maior fatia, com 38%. Depois está a indústria da transformação, com destaque para a metalurgia, com R$ 363 milhões (16,91%). Em terceiro, surge o comércio atacadista com R$ 319 milhões (14,60%), também com venda de tabaco. O comércio varejista foi o quarto setor com maior peso, com R$ 276 milhões (12,65%), pouco maior do que o setor primário, que é o quinto, com R$ 272 milhões (12,44%).
* Texto publicado, originalmente, no Perfil Socioeconômico de Venâncio Aires e microrregião, produzido pela Folha do Mate.
